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O dinheiro está no interior

Quando é falado em crédito, geralmente a ideia do consumo é a primeira a aparecer. Entretanto, um dos setores que mais tem apresentado crescimento estável ao longo dos anos é o crédito rural. Ele é um financiamento destinado a produtores e cooperativas, com a finalidade de estimular investimentos e ajudar no custeio da produção e comercialização de produtos agropecuários. E, principalmente nos últimos anos, o Governo Federal está aumentando os recursos destinados a este setor, dando a oportunidade das concessionárias expandirem suas carteiras.
“O agronegócio vem tendo um bom momento nos últimos anos e as cooperativas financeiras souberam aproveitar essa situação financiando cada vez mais a adoção de novas tecnologias pelos produtores rurais e isso propiciou que houvesse um envolvimento cada vez maior no negócio dos associados, financiando todas as etapas produtivas da atividade rural”, comenta Raphael Silva de Santana, gerente de agronegócios do Bancoob, instituição financeira provedora dos produtos e serviços das cooperativas do Sicoob. 
Prova disso são os créditos divididos entre custeio, investimento e comercialização. O primeiro é destinado às despesas habituais dos ciclos produtivos (da compra de insumos à colheita); o segundo são aplicações em bens ou serviços duráveis; e, por fim, o terceiro garante os recursos necessários à adoção de mecanismos que asseguram o abastecimento e levem o armazenamento da colheita nos períodos de queda de preços. No entanto, apesar de todos os benefícios que o produtor e/ou cooperativas têm, infelizmente a burocracia para conseguir o crédito ainda é muito grande.
O principal motivo é a quantidade de leis e medidas legais não unificadas, mas que versam sobre o tema. “A simplificação normativa e a adoção de novas tecnologias para a fiscalização rural pode ajudar o produtor a ter um acesso mais facilitado ao crédito, deixando claro para a sociedade quais são as responsabilidades dos bancos e dos produtores”, aponta Santana. Essa medida deixaria para trás medidas defasadas, mas também traz o risco de perda de algumas conquistas. Independente disso – e dos juros atualizados para 9% -, este ainda é um dos setores que mais cresce com baixa inadimplência no País.

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