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Por onde começar?

Discutir as novas tendências do mercado de crédito e cobrança. Essa foi a proposta da palestra ministrada por Emílio Augusto Vieira Neto, o Pitico, um dos vencedores do prêmio Personalidades ClienteSA – Crédito e Cobrança 2014, no primeiro dia do  8º Congresso Nacional de Recuperação de Crédito da Aserc. O professor começou pela importância de assessorias e contratantes sentarem para realmente discutir o que pode ser melhor para o mercado, estabelecendo uma verdadeira parceria. “Tem que ser bom para ambos os lados, uma relação ganha-ganha”, comentou. Além disso, para uma cobrança eficiente, Pitico ressaltou a necessidade do investimento em tecnologia e, principalmente, de adquirir a maior quantidade possível de dados dos clientes junto às contratantes. “É preciso rever e negociar. As contratantes precisam auxiliar a assessoria a atingir os melhores resultados”, destacou.
Para discutir essa transformação necessária para o mercado de crédito e cobrança, o Congresso contou ainda com um painel de debate, com a participação do próprio Pitico, além de Celso Pedro Senise Jr., diretor da Aserc, que atuou como moderador, e Jefferson Frauches Viana, presidente da WayBack, e Frederico Dias, diretor da Altitude. Para todos, é clara a necessidade da tecnologia para o mercado de crédito e cobrança, já que, além das reduções de custo, o cliente atual é cada vez mais ativo no relacionamento com as empresas, em canais cada vez mais alternativos.
Ainda com esse foco, o diretor da Altitude ressaltou a importância da produtividade para esse setor. “Fazer mais com menos, não é suficiente. Temos que fazer mais com muito menos. Precisamos ter produtividade, independente do canal. Acelerar os processos das empresas para poder abrir cada vez mais canais de comunicação com o cliente e usar isso como forma de recuperar o crédito, é o objetivo final.” Porém, mais do que adotar, é preciso saber utilizar, segundo Viana, da WayBack. “Não basta só executar estratégias. Quem não se transforma, morre. Mas os cuidados são grandes e os riscos moram nos lugares mais óbvios”, comentou.
Se tratando de um setor que traz o dinheiro para as empresas, Pitico voltou a comentar a necessidade de dirigentes de assessorias e contratanes estabelecerem um bom diálogo. “Está na hora de sensibilizar as pessoas que tratam de cobrança. Tecnologia é positiva, mas também precisamos traçar nossas estratégias”, disse.
Tão importante quanto a tecnologia é manter uma boa comunicação com o colaborador. Para Senise, engajamento e envolvimento são essenciais para uma cobrança assertiva. “Você pode ter todos os recursos e tecnologia, mas se você não falar com o seu colaborador para cobrar de uma forma eficiente, você não vai alcançar os resultados desejados. As empresas que continuarem no mercado vão sobreviver por competência”, ressaltou. Dentro disso, os debatedores também comentaram que a profissão do cobrador deve ser mais atraente. Viana comentou que é preciso criar um ambiente de trabalho saudável, de boa competitividade, criando sempre atividades diferenciadas para estimular o desempenho do colaborador, e diminuir o alto turn-over enfrentando nas empresas. “Empresa grande precisa ter rentabilidade, bons resultados, mas também é preciso criar fatores motivacionais para os colaboradores. Se trabalharmos unidos, conseguimos grandes mudanças em um futuro próximo”, explicou Viana.

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