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Em agosto, o indicador de recuperação de crédito – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes da base do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) – apontou queda de 2,0% na comparação acumulada em 12 meses (período que abrange setembro de 2014 até agosto de 2015 contra os 12 meses antecedentes). Na variação interanual (frente a agosto de 2014) o indicador da Boa Vista SCPC apresentou queda de 1,5%. O resultado acumulado no ano caiu 0,9%. Já na análise mensal, da série de dados ajustada sazonalmente, houve queda de 5,9%.
 A queda registrada na análise de longo prazo do indicador pode ser explicada pelo cenário de deterioração das variáveis macroeconômicas, tais como o desaquecimento do mercado de trabalho, inflação em níveis elevados, aumento dos juros, entre outros fatores que impactam diretamente nos orçamentos familiares. Ainda assim, não se observa modificações relevantes na avaliação acumulada em 12 meses neste ano, mas indícios de retomada de crescimento são perceptíveis. 
Na comparação dos dados acumulados em 12 meses observou-se alta nas regiões Sul (3,5%), Centro-Oeste (3,0%) e Norte (1,5%). Já as regiões Sudeste e Nordeste apresentaram quedas de 4,2% e 2,7%, respectivamente, mantida a base de comparação.
O indicador que considera a recuperação de crédito no setor varejista registrou queda de 0,6% na comparação mensal dos dados dessazonalizados. Em termos regionais ficou estabelecida a seguinte configuração: Sul (-9,4%), Sudeste (-0,7%), Nordeste (+0,6%), Centro-Oeste (+4,6%) e Norte (8,4%).

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O Indicador de Recuperação de Crédito recuou 8,72% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado – a quarta queda consecutiva, de acordo com os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O número mostra que a situação da economia segue refletindo no orçamento dos consumidores e uma das principais consequências é a dificuldade encontrada para quitar as contas em atraso. 
No acumulado do ano, ou seja, nos meses de janeiro a maio de 2015, houve uma queda de 4,65% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, a desaceleração econômica impacta diretamente a regularização de dívidas. “A situação atual é de inflação elevada, taxas de juros altas, dificuldade em conseguir crédito e aumento de desemprego”, diz. “O cenário ainda afeta a renda das famílias e assim dificulta a recuperação de crédito por parte das empresas”, explica Marcela.
Na comparação com abril de 2015, o número de pessoas inadimplentes que regularizaram suas pendências aumentou 2,36%. Para a economista, essa variação não representa uma melhora da economia, já que não compensa as consecutivas quedas do início do ano: “O volume de consumidores inadimplentes acumula uma alta de 4,63% de janeiro a maio de 2015, e as dívidas atrasadas entre 91 e 180 dias são as que tiveram um crescimento maior, o que sugere que novos inadimplentes adquiriram dívidas no período de festas do final do ano passado”, diz a economista. “Com tantas incertezas no cenário futuro, agora é hora do consumidor guardar dinheiro para imprevistos e organizar seu orçamento, evitando, assim, contrair novas dívidas e até mesmo ficar inadimplente”, conclui.

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