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A virtualização do desafio

Jogos desafiam e seduzem. Por isso, as operações de atendimento ao cliente que desejam motivar os funcionários estão focando nas técnicas de gamification. Trata-se da aplicação de conceitos de jogos nas tarefas e atividades profissionais.
Hoje, a maior parte das empresas adota mecanismos de incentivo, mas sem a virtualização e automação dos processos. É comum nas organizações a realização de competições mensais direcionadas para resultados em vendas, ampliação dos índices de satisfação dos clientes e número de tarefas realizadas sem falhas. Tudo isso com planos de comunicação executados em salas de treinamento, quadros de avisos ou por e-mail. O alcance, a relevância e o impacto das iniciativas de engajamento sofrem nesse processo algumas limitações, entre elas o grande esforço e custo operacional, bem como a adesão restrita aos colaboradores que têm os melhores resultados.
Já as plataformas de gamification, além da mecânica de proposição de desafios e apuração de resultados, podem gerar premiações em pontos que, acumulados, podem ser trocados por prêmios a escolha do colaborador. Além disso, a automação das campanhas de incentivo e engajamento por meio de plataformas de gestão de desempenho, munida de ferramentas para criação de desafios baseados em jogos, expande e intensifica o impacto no público alvo. Todos os colaboradores têm a oportunidade de gerar reconhecimento por meio da execução de tarefas modeladas especificamente para cada um deles, correspondendo às habilidades e aos níveis de desempenho em que se encontram a cada momento.
Por conta disso, o gamification reduz a rotatividade das operações e melhora os indicadores como produtividade, qualidade e satisfação de clientes em organizações das mais diversas indústrias e culturas. Ou seja, gera resultados positivos no negócio, alinhados com as metas corporativas tanto nas áreas de back office e atendimento, quanto vendas e serviços de campo, de forma rápida e consistente.
Longe de ser entretenimento, o gamification deve ser visto fundamentalmente como a medição e a motivação da melhoria do desempenho, em total alinhamento com os objetivos estratégicos das organizações, suportada por plataformas digitais, virtualização e colaboração. Essa é uma boa hora para a sua empresa entrar neste jogo também.
Ingrid Imanishi é gerente de soluções avançadas da Nice Systems.

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A virtualização do desafio

Autora: Ingrid Imanishi
Jogos desafiam e seduzem. Por isso, as operações de atendimento ao cliente que desejam motivar os funcionários estão focando nas técnicas de gamificação ou gamification. Trata-se da aplicação de conceitos de jogos nas tarefas e atividades profissionais.
A maior parte das empresas adota mecanismos de incentivo, mas sem a virtualização e automação dos processos. É comum nas organizações a realização de competições mensais direcionadas para resultados em vendas, ampliação dos índices de satisfação dos clientes e número de tarefas realizadas sem falhas. Tudo isso com planos de comunicação executados em salas de treinamento, quadros de avisos ou por e-mail.
O alcance, a relevância e o impacto das iniciativas de engajamento sofrem neste processo algumas limitações, entre elas o grande esforço e custo operacional, bem como a adesão restrita aos colaboradores que têm os melhores resultados.
Gamification não é entretenimento, é fundamentalmente a medição e a motivação da melhoria do desempenho em total alinhamento com os objetivos estratégicos das organizações, suportada por plataformas digitais, virtualização e colaboração.
Por que é importante a motivação de funcionários? Porque ela endereça uma preocupação crescente sobre duas tendências desafiadoras para os resultados das organizações: o aumento da complexidade das interações com clientes e a redução do envolvimento dos representantes que tratam estas interações.
Muitas empresas tentam minimizar estes impactos através do incentivo ao autosserviço. Algumas implementam ferramentas de busca para oferecer soluções aos problemas mais comuns, canais alternativos como chat e e-mail, e chegam a incentivar o acionamento de comunidades para encontrar as respostas. Enquanto os problemas simples são facilmente resolvidos através destes canais, os clientes sofrem para conseguir respostas para situações mais complexas, que acabam sendo direcionadas para o atendimento pessoal em lojas e contact centers.
Este é um dos motivos que levaram a um aumento significativo no tempo médio de atendimento nos call centers nos últimos anos, gerando de um lado insatisfação do cliente e de outro representantes desmotivados.
Boa parte dos colaboradores a cargo da resolução destas demandas mais complexas trazidas pelos clientes têm pouco ou quase nenhum engajamento com a organização que representam. Cada vez mais, os jovens conectados a mídias sociais participam de novas comunidades virtuais e plataformas de comunicação instantânea, revelando baixa tolerância às relações de trabalho das organizações que apenas medem seu desempenho por números contra metas, sem identificá-lo e valorizá-lo como indivíduo, em suas habilidades específicas e únicas.
Isso implica não apenas na redução da qualidade do atendimento, da satisfação de clientes, mas também em custos associados à repetição de chamadas, rotatividade de funcionários e treinamento e capacitação de novos recursos. Segundo levantamento recente do grupo Gallup, funcionários desmotivados são de três a cinco vezes mais propensos a se desligarem da empresa do que aqueles que possuem algum nível de comprometimento emocional com a organização.
Impactos da digitalização do incentivo
Além da mecânica de proposição de desafios e apuração de resultados, as plataformas de gamification podem gerar premiações em pontos que, acumulados, podem ser trocados por prêmios a escolha do colaborador.
A automação das campanhas de incentivo e engajamento através de plataformas de gestão de desempenho, munida de ferramentas para criação de desafios baseados em jogos, expande e intensifica o impacto no público alvo. Todos os colaboradores têm a oportunidade de gerar reconhecimento através da execução de tarefas modeladas especificamente para cada um deles, correspondendo às habilidades e aos níveis de desempenho em que se encontram a cada momento.
O gamification reduziu a rotatividade das operações e melhorou os indicadores como produtividade, qualidade e satisfação de clientes em organizações das mais diversas indústrias e culturas. Para as empresas isso gerou resultados positivos no negócio, alinhados com as metas corporativas tanto as áreas de back office e atendimento, quanto vendas e serviços de campo, de forma rápida e consistente. Esta é uma boa hora para a sua empresa entrar neste jogo também.
Ingrid Imanishi é gerente de soluções avançadas da Nice Systems.

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