Estão cada vez mais claros os impactos das transformações ocorridas nos últimos vinte anos, em nível mundial. Não só nas posturas individuais e profissionais, mas, principalmente, nos valores de percepção do ambiente empresarial. Há uma nova lógica no ar. As pessoas que fazem parte fundamental deste processo passam a enxergar e adotar novos patamares de expectativa, enquanto clientes e consumidores levam cada vez mais a sério o consumo consciente, fidelização e exigências pontuais quanto à marca, produto ou serviço que utilizam.
E as empresas, o que fazem? A maioria delas tenta chegar a resultados positivos baseando-se nas ferramentas muitas vezes já adotadas, tentando conquistar, fidelizar e manter os clientes.
Assim, destacam-se:
a) utilização de novas tecnologias de abordagem (mobile, por exemplo)
b) proposta de novo design ou conteúdo do produto ou embalagem
c) exposição freqüente da marca
d) pesquisa quanto às novas necessidades de consumo
e) prática de preços especiais e promoções sazonais
f) irradiação de pontos de distribuição do produto
g) estratégia diferenciada de comunicação
b) proposta de novo design ou conteúdo do produto ou embalagem
c) exposição freqüente da marca
d) pesquisa quanto às novas necessidades de consumo
e) prática de preços especiais e promoções sazonais
f) irradiação de pontos de distribuição do produto
g) estratégia diferenciada de comunicação
No entanto, o cliente quer mais: que a empresa lhe atraia por novas e até intangíveis ações, capazes de atingí-lo pelas mudanças de comportamento, valores e atitudes. Diante disto, a mais inovadora ação, já demonstrada pelas empresas que captaram o consumidor consciente, vem pela estratégia da sustentabilidade dos negócios.
Aqui nasce a vantagem competitiva diferencial das organizações de vanguarda. Referenciadas pelos conceitos de responsabilidade social e de sustentabilidade, dirigem-se aos braços do cliente de forma natural, pois garantem, pelo reconhecimento e imagem institucional, o valor estratégico pela adesão a práticas éticas e cidadãs.
Tais posturas refletem desejos consolidados junto a todos os públicos com os quais a empresa se relaciona, mexendo com a alma da organização e consciência do consumidor, formando, assim, uma rede de alianças estratégicas sustentáveis.
Diante deste quadro, as empresas sofrem ainda pressões externas ou macro-ações globais que são determinantes para que percebam os sinais abertos para chegarem ao cliente, encurtando caminhos.
São estas atitudes que garantem as vantagens competitivas através do acesso a novos mercados, garantia de capital e financiamentos exclusivos, retenção de talentos, imagem institucional valorizada e, enfim, a fidelização do cliente.
Não é à toa que os índices de sustentabilidade das bolsas de valores de todo o mundo definem as ações de empresas que adotam estes princípios como as mais valorizadas.
Portanto, à frente do mercado estão as companhias que enxergam tais atitudes, que fizeram do marketing social somado à mídia espontânea gerada, um reforço fantástico à imagem institucional embaladas pelo vigor das práticas sociais e ambientais responsáveis regendo, assim, o binômio: negócios sustentáveis, negócios de sucesso!
Lívio Giosa é presidente do Cenam (Centro Nacional de Modernização Empresarial) e Diretor da FENADVB (Federação Nacional das Associações dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil). E-mail: [email protected]