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De quem é o mérito?

Autor: Lucas Mancini
Quem emprega são os empresários. Estes, diante dos desmandos e da corrupção desenfreada por agentes do governo, uns em voo solo e outros atendendo a missão do partido, somente têm uma saída: Acreditar em suas próprias iniciativas e continuar a fazer a maquina da economia girar. Quem emprega no Brasil enfrenta uma Legislação Trabalhista obsoleta e protegida pelas Centrais Sindicais que não abrem espaço para um dialogo renovador e progressista, consistente e sustentável.
Quantas profissões novas surgiram nestes 72 anos de CLT que são regradas por um principio de isonomia capenga? Os trabalhadores do mercado do conhecimento e do relacionamento do século XXI, por exemplo, enfrentam as mesmas regras do que os trabalhadores da produção de bens do inicio do século XX. Trata-se de fazer caber um sapato 38 num pé 42, essa é a figura que me ocorre.
Todos saem perdendo e o pior, com a ilusão de que estão calçados. Falam em aumentar o valor do salário dos jovens que trabalham no setor de relacionamento, mas não querem considerar a ideia de aumentar para 8 horas a jornada de trabalho, como dos demais trabalhadores. A alegação é que trata-se de um trabalho extenuante. Pergunto quantas horas trabalha um médico, cuja tarefa além de extenuante é para lá de estressante? Como construir um país melhor, mais rico e mais justo sem aumentar a carga de trabalho?
A geração de empregos deve ser creditada aos empresários destes pais que nunca deixaram de acreditar no mínimo neles mesmos e na capacidade de construir um Brasil, enquanto o governo o destrói. O custo da mão de obra mais encargos é um dos mais altos do mundo aqui no Brasil e os índices de produtividade, os mais medíocres.
Para esclarecer, o índice de desemprego também não leva em consideração as dificuldades de se obter um descente primeiro emprego para os jovens e também não leva em conta aqueles que, depois de passar meses procurando sem sucesso, desistiram de procurar e foram tentar viver de “bico”, e claro do seguro desemprego ou do Bolsa família, etc. Há quem conte que o numero do desemprego seria no mínimo o triplo daquele oficial.
Os méritos, portanto, devem ser creditados aos empresários e a mais ninguém, pois a confiança que demonstram, apesar dos cenários adversos é digna de ser chamada de patriotismo. Não o oportunista, mas o sincero.
Lucas Mancini é presidente do Voxline e do Sintelmark, Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos.

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