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Sintelmark vai à Justiça contra Telefônica

O Sintelmark vai contestar na Justiça a forma como a Telefônica vem terceirizando os seus serviços, por considerar que a lei de concessões não está sendo cumprida. “O contrato de concessão é muito claro e estabelece que todo serviço deve ser submetido ao mercado, com a participação de várias empresas”, disse Alexandre Jau, presidente do Sintelmark, referindo-se à contratação da Atento pela Telefônica, ambas controladas pela Telefónica de España.

Alexandre Jau lembrou que o Sindicato, que representa 200 empresas, está recorrendo pelos meios legais pois, no mês de julho, já tinha feito essa mesma contestação junto à Anatel, que alegou não ter competência para julgar o caso.

“Outro assunto que nos preocupa é quanto ao fato de a Atento ter nascido dentro da Telefônica. E quando se fala em concorrência, o grande diferencial é de quem detém informações”, justificou o presidente do Sindicato. “Isso deixa o setor apreensivo porque, em tese, a Telefônica pode usar de informações privilegiadas que nós não temos.”

O diretor comercial da Atento, Agnaldo Calbucci, não vê fundamento nas acusações de que a empresa estaria praticando alguma atitude desleal. Segundo ele, do ponto de vista dos acionistas da Telefônica, as empresas hoje estão obtendo melhores resultados do que no passado, faturando mais com a Atento.

“A Atento tem 11 empresas na América e se reporta a um holding que fica em Miami. A Telefônica é um cliente nosso, sendo que não temos acesso aos seus clientes. O tráfego de telefonia que a gente faz é o mesmo de todo mundo. O que é diferente é a forma de custo, mais baixo. Mas no call center o maior custo é de pessoal e não de telecomunicações”, alegou Agnaldo, dizendo que, até o dia 4/10, a empresa não recebera nenhum comunicado oficial relacionado à contestação do Sintelmark.

Pela ótica do diretor comercial da Atento, como o sindicato é formado pela concorrência, o que está havendo é o medo de que a empresa tome o mercado. “Mas acredito que o bolo vai crescer pela demanda enorme de call centers”, observou Agnaldo Calbucci.

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