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Simone Fett, head de customer success da Clinicarx

A ressignificação das farmácias a partir da visão de customer success

Executiva da Clinicarx expõe o desenvolvimento de uma healthtech com vocação para hub de saúde

Aos poucos, as farmácias estão voltando a assumir um papel histórico que possuiam no passado de aproximação com o público, oferecendo uma atenção personalizada e recorrente. E muito disso graças a ajuda oferecida pelos avanços tecnológicos. Essa é uma constatação que brota do propósito humano de ressignificação do farmacêutico a partir de uma healthtech que atua como interface entre os cuidados com a saúde e o varejo farmacêutico. Nascendo como plataforma tecnológica voltada para simplificação e padronização dos processos de gestão e atendimento nos pontos de saúde – farmácias e consultórios médicos –, a Clinicarxs se configura hoje como um hub que conecta os vários agentes do setor, possibilitando já mais de 5 milhões de atendimentos ao ano a partir de um ecossistema de clientes que inclui grandes redes farmacêuticas. Explicando a evolução do negócio, Simone Fett, head de customer success da Clinicarx, participou, hoje (31), da 553ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Falando, de início, sobre o nascimento da startup, em 2016, tendo entre seus fundadores o atual CEO, Cassyano Correr, a executiva salientou a missão auto imposta pela empresa em se tornar a maior plataforma digital do país na prestação de serviços de saúde por meio do farmacêutico ao público. Impulsionada pelas múltiplas circunstâncias da pandemia, esse propósito foi acelerado, constituindo a empresa como muito mais que um software, conduzindo-a a ter cada vez mais o foco no fator humano que no tecnológico. Porque, ela deixou claro, a meta principal de tudo o que a healthtech faz é o ser humano – o paciente.

“Esse propósito é o de entregar valor às farmácias, que são o elo para que as pessoas sejam beneficiadas nos cuidados com a saúde. É essa preocupação com os pacientes o que efetivamente nos move.”

Indagada sobre as características da ideia inicial, ela explicou que respondia à busca por uma padronização na gestão dos serviços em estabelecimentos farmacêuticos e consultórios médicos. “Ou seja, como implantar, qualificar e gerir os serviços de saúde, mas de uma forma inovadora desde o início. A atuação da healthtech visa que o profissional tenha acesso a um conjunto de ferramentas e processos operacionais padronizados para atender com a qualidade e eficiência o cliente de acordo com que este espera receber.” Nessa direção, a organização foi se configurando em um hub que conecta indústria, fornecedores, estabelecimentos e profissionais da saúde. Para ela, o ponto central desse ecossistema é a farmácia, que reúne todas as vertentes. Isso, no seu entender, tem tudo a ver com a sua atividade em customer success, já que essa é a meta de todos os que atuam nessa conexão. E tudo a ver, também com a visão do fundador, que é mestre em ciências farmacêuticas, doutor em Medicina Interna, professor universitário e consultor em farmácia clínica.

Dessa forma, o espectro de atuação da Clinicarx junto às farmácias, além da sustentação na prestação de serviços, se ampliou para o apoio na construção da jornada do cliente e a precificar serviços clínicos. Isso porque, explicou ela, esse plano de atuação dos estabelecimentos farmacêuticos cresceu muito além da realização de testes de Covid-19. Traçando uma linha do tempo, a executiva contou que, apenas dois anos após a fundação e as primeiras experiências em conceito de MVP, a plataforma já atendia praticamente todas as principais redes de farmácias do país, registrando, então, mais de 100 mil atendimentos aos clientes finais da cadeia. Número que saltou, no primeiro ano da pandemia, para 1,4 mil pontos de saúde e um milhão de atendimentos. “É importante lembrar que, em 2020, treinamos mais de 15 mil profissionais do setor, chegando a quase 3 mil pontos de saúde, o que confirmou o caráter visionário de criação da startup, pois já estava preparada para atuar nesse momento que pegou a todos de surpresa. E encerrou o ano com mais de 5 milhões de atendimentos realizados.”

Segundo ela, com as mudanças ocorridas dentro dos sistemas de vacinação e continuação dos testes sobre a doença, já eram 12 mil farmácias atuando com esses serviços oferecidos pela plataforma e 38 mil farmacêuticos levando serviços clínicos à população no país. “É muito relevante registrar o quanto nosso propósito empoderou as farmácias na realização de um sonho. Houve uma ressignificação do papel do farmacêutico em todo esse hub de conexões em favor do paciente. Na verdade, uma retomada da relevância que a farmácia sempre teve no passado dentro da comunidade.” Simone também descreveu o que a empresa batizou de PPC – Plano pós-Covid, junto aos clientes, até mesmo sobre a importância da rentabilidade enquanto negócio, para sobrevivência e crescimento, sempre em favor da própria população.

Depois de abordar a transformação cultural implicada em toda essa trajetória, a head pôde mostrar como foram vencidos os desafios para desbravar o mercado. Ela ressaltou a importância de desburocratizar o atendimento dentro do conceito de customer success, pois ajuda a trazer recorrência para a farmácia. Ainda houve tempo para falar da integração dos dados e o respeito à LGPD, o perfil dos clientes nesse segmento B2B, as parcerias em educação e em telemedicina, entre outras, para entrega de valor.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 552 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA volta amanhã (01), com a presença de Sandrina Grubba, CXO da Conta Azul, que falará da construção de uma cultura de encantamento; e, na sexta, será a vez de André Abramo, head de brand strategy e marketing communications do Grupo L’Occitane.

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