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Isabela Coelho, diretora de expansão de negócio da Tupperware

O casamento bem-sucedido entre tradicional e digital no setor de venda direta

Diretora da Tupperware descreve as novas estratégias da companhia que incluem o universo on-line, preservando a essência do sucesso

Grandes organizações globais que nasceram, cresceram e se consolidaram por meio de um movimento disruptivo situado na história vão encontrando, agora, formas de incorporar a transformação digital para turbinar o negócio sem perder a essência. É o caso da americana Tupperware, notabilizada ao longo dos seus 77 anos pelo característico sistema de venda direta movido a animadas reuniões em lares e locais de trabalho, enriquecido agora pela presença das lojas on-line. Esse novo ecossistema dá espaço para que os consultores de venda ampliem as possibilidades de relacionamento com os consumidores no on-line para além das redes sociais. Detalhando o salto que isso representa em termos de expansão da marca, ampliação do acesso aos produtos e maiores ganhos para o quadro de venda direta, Isabela Coelho, diretora de expansão de negócio da Tupperware, participou, hoje (15), da 722ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Convidada a iniciar o bate-papo descrevendo a nova estratégia da marca, Isabela explicou que se trata do reconhecimento da inevitabilidade do digital, levando-o para a atuação de toda a força de vendas. Há dois anos na empresa, depois de 20 anos atuando em grandes indústrias e redes varejistas, ela disse que pode, dessa forma, contribuir para esse momento de transição e, por outro lado, encontrou uma organização repleta de oportunidades, indo do pioneirismo que consolidou os produtos revolucionários à época na forma de armazenar alimentação no ambiente doméstico ao momento de expansão com novos movimentos.

“Trata-se de uma marca muito conhecida, mas que podia deixar de fora potenciais consumidores, seja pela dificuldade de acesso aos produtos ou por não terem familiaridade com o modelo de venda direta. Dessa forma, o projeto ‘Minha Loja Tupperware’ surgiu para democratizar o acesso à marca, sem deixar de utilizar o quadro de vendas cujos profissionais levam a mais lugares do País todas as linhas de produtos encontradas no nosso e-commerce.”

Ao detalhar o funcionamento do novo canal de aproximação com os consumidores, a diretora observou que, embora a escolha ocorra pelo canal on-line, a venda direta se mantém, pois o contato continua sendo por meio dos consultores que mantêm o conceito de venda relacional. Cada um deles pode agora comercializar os produtos em nível nacional, por meio do seu link dentro do site da Tupperware e receber normalmente seu percentual correspondente ao negócio realizado. Para ela, há nessa estratégia o duplo ganho de, ao mesmo tempo em que se expande a marca, promove ganhos adicionais aos agentes da tradicional venda direta, fortalecendo o core business que é mantido pelo engajamento desse quadro de colaboradores. “O modelo de venda direta veio, ao longo das décadas, passando por transformações, chegando agora a se adaptar à realidade das redes sociais. Os consultores podem oferecer os produtos por meio desse canal, mas sempre haverá dificuldade de estoque, envio das mercadorias, garantir o pagamento, etc. Com a loja on-line, há a possibilidade aumentar o mix de produtos oferecidos por meio das mídias sociais e sem essas preocupações.”

Depois de detalhar a forma como a marca conquistou um público fiel, pela qualidade dos produtos, Isabela respondeu a uma questão levantada pela audiência sobre o perfil atual de consumidores da marca, principalmente pensando nos millennials e na geração Z. A executiva afirmou que, mesmo contando ainda com uma grande fatia de pessoas das gerações mais antigas no quadro de clientes, os mais jovens são alcançados agora por essa vertente digital da organização. “Além de conquistar a atenção dessas novas gerações pelo caminho virtual que eles trafegam, queremos mostrar que Tupperware é muito mais do que potes de armazenamento, mas oferece soluções para o dia a dia do lar que muitos ainda desconhecem. Produtos que são desenhados para resolver necessidades específicas do consumidor, seja para o uso rotineiro, aquecer alimentos no microondas, etc. Por isso que o canal on-line é tão importante, não só por exibir os produtos, mas apontar para as novidades e acrescentar conteúdo relevante sobre tudo isso. E tudo de forma apenas a complementar nossa essência, que é a venda direta.”

Na sequência, a diretora comentou que tudo isso empodera o consumidor, que recebe os produtos em casa, depois de escolher de que forma quer ter acesso aos mesmos, com a livre escolha de canais em jornadas fluidas. A executiva falou também sobre a nova forma de comunicação, de forma a abranger todas as gerações e detalhou de que forma o quadro balanceado de colaboradores e lideranças femininas e masculinas contribui para um olhar diversificado em favor da empresa, acrescentando que isso se estende também à cultura de inclusão e diversidade. Houve tempo ainda para Isabela abordar temas tais como a forma de monitorar a experiência do cliente em todos os canais e jornadas, atualizações dos produtos icônicos da marca, entre outros.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 721 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerrará a semana amanhã (16), com o Sextou, que debaterá o tema “CX Global: Quais os diferentes estágios de maturidade pelo mundo?”, reunindo Candice Mascarello, diretora executiva e sócia do Boston Consulting Group, João Pedro Sant’Anna, CEO da SellersFlow, Ladislau Batalha, CEO do LAB Experience, e Melissa Riley, especialista em CX e customer insights.

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