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Análise amigável

Por garantir uma concessão mais ágil, as instituições financeiras costumam adotar o sistema de score de crédito. No entanto, a legalidade dessa ferramenta tem entrado em pauta, já que muitos consumidores alegam falta de transparência. A explicação, segundo Celso Amâncio, presidente da Agência Consumidor Popular, é que as funcionários não estão treinadas ou não existe um interesse em qualificá-los para explicar o motivo do score não conceder o crédito para o cliente, e isso acaba tendendo para a discriminação. “A parte de sensibilidade foi deixada de lado. E isso faz com que a ferramenta decida, mas não fideliza o cliente. Financeiramente, é interessante. Mas agora estão começando a perceber que começa a desperdiçar o cliente, pois é algo taxativo”, esclarece.
Assim, o especialista acredita que por se tratar de uma ferramenta que traz agilidade e padronização nas decisões, o Supremo Tribunal de Justiça não irá votar pelo cancelamento do score. No entanto, ele afirma que seria muito importante que as empresas tivessem um score mais amigável. “Isso não tem volta, pois é uma ferramenta muito necessária no mercado. Na verdade, é uma falta de cuidado de quem utiliza a ferramenta, principalmente na questão do atendimento”, explica.
Até porque, de acordo com Amâncio, investir nessas ferramentas de análise de crédito é também uma forma de baratear o crédito, o que significa um benefício para o consumidor. “Essa ferramenta veio para eliminar essa parte de decisão, não sendo necessária a equipe que tinha no balcão, reduzindo em 80% o balcão. Ela é muito válida, mas deve ser usada de uma forma coerente”, comenta.

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