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Ano difícil para usar cheques

O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,32 % em março de 2015. É o que revela o Indicador Serasa Experian de cheques sem fundos. Em fevereiro, o percentual de cheques devolvidos foi de 2,19%. Em março do ano passado, foi de 2,21%. Este foi o 4º pior março de toda a série histórica, iniciada em 1991, perdendo para marços de 2009 (2,46%), 2006 (2,43%) e 2013 (2,36%).
Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento da inadimplência com cheques em março é reflexo tanto de aspectos sazonais quanto conjunturais. Pelo lado da sazonalidade, temos o acúmulo de compromissos financeiros típicos de início de ano e que acabam pressionando o orçamento do consumidor (pagamentos impostos como IPVA e IPTU, material escolar, despesas com viagens de férias e do feriado do carnaval, etc.).
Quanto ao aspecto conjuntural podemos destacar o aumento da inflação por conta de uma série de reajustes de preços administrados (energia elétrica, transporte urbano, gasolina, etc.), a elevação dos índices de desemprego e as taxas de juros em ascensão.
Em todo o país, a devolução de cheques em março/15 foi de 2,32% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,19% registrada em fevereiro/15. Em março/14, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no país havia sido de 2,21% do total de cheques compensados.
No primeiro trimestre de 2015, o Amapá liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos, com 21,62% das devoluções. Já São Paulo foi o estado com o menor percentual (0,93%). Entre as regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com 6,89% de cheques devolvidos, enquanto a região Sudeste foi a que apresentou o menor percentual, com 1,32%. 

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