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E agora, o que acontece?

A Lei do “Calote Motorizado”, agora em vigor, deve facilitar a retomada do veículo dado em garantia no financiamento. Mas, o que isso significa para o mercado de crédito? De acordo Cristina Helena de Mello, professora de economia da PUC-SP, a medida que auxilia concedentes deve ter reflexo positivo e auxiliar na expansão do crédito e do setor automobilístico. “Essa medida deve refletir em uma queda nos juros de financiamento de veículos. É possível também haver um aumento no volume de crédito concedido”, explica.
Além disso, Cristina afirma que o crédito responsável é sempre a melhor opção e que é preciso analisar a capacidade de pagamento do tomador de recursos, evitando assim dor de cabeça para todos. “Consumidores empolgados com o final do ano e o recebimento do décimo terceiro podem não prever com cautela sua capacidade de pagamento das parcelas do financiamento. O que é uma felicidade em um momento pode virar uma enorme chateação. Há custos invisíveis neste processo. Um deles é o relacionamento do cliente com a empresa”, afirma.
Para a professora, no entanto, a retomada de um bem, embora seja medida legal e justa, envolve uma certa comoção. Segundo ela, a sensação de injustiça pode levar o consumidor e todo o seu núcleo de relacionamento a associar a financiadora, a marca do veículo e todos os envolvidos com uma sensação de perda que em si é bastante negativo. “É fundamental que não apenas o comprador seja responsável pela avaliação de sua capacidade de pagamento. As empresas são co-responsáveis neste processo. Deve-se evitar a venda a qualquer preço”, diz.

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