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A gestão do diálogo

Voltada para disseminação de uma cultura do resultado por equipe, a gestão horizontal favorece o engajamento do time, responsabilidade e autonomia individual, além da produtividade com foco em resultado conjunto por meio de “equipes fortes”. É a redução de níveis hierárquicos, proporcionando a aproximação dos colaboradores com uma orientação aos processos da companhia por meio de comunicação aberta. “É uma gestão mais próxima, autônoma. As tomadas de decisões são feitas pela cooperação de todos, transformando em uma administração consensual”, explica Neusa Miguel, presidente da Dom Brasil Diagnósticos.
Com a diminuição de níveis hierárquicos, é favorecida a aproximação dos níveis institucionais e sensivelmente os ruídos de comunicação, segundo a especialista. “Dessa forma, é possível agilizar, flexibilizar e democratizar os processos decisórios, tornando os departamentos independentes e auxiliando na busca e no atingimento dos objetivos, e ainda baixar custos com a terceirização, através de parcerias com outras empresas, fornecedores e clientes”, revela Neusa, acrescentando que ainda estimula a inovação e a colaboração, que resulta num ganho de produtividade e retenção de talentos.
No entanto, engana-se quem acha que é fácil adotar uma gestão horizontal. “É um desafio e tanto, mas devemos começar pela revisão da cultura da empresa e avaliar sua adequação ao modelo.” Isso porque a sociedade atual tem por hábito alimentar o sucesso como algo individual e financeiro, em detrimento dos resultados em equipe, na visão da presidente da Dom. Após essa adequação, muitos pontos deverão ser levantados como a administração do tempo dos colaboradores, despertar o sentimento de dono do negócio de cada um, saber priorizar projetos e atividades e pensar estrategicamente e fora da caixa. De acordo com Neusa, a implementação deve seguir os moldes de grandes empresas, como Google, e quem trabalhar nesse ambiente deve considerar que seu comprometimento é mais relevante que o cartão de ponto. “A responsabilidade e a autonomia são as palavras-chave desse modelo de gestão.”

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