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Qual o seu coeficiente de inovação?

O futuro já chegou! Esta foi a mensagem que o 7º Fórum de Inovação do Instituto Geoc passou para os mais de 600 convidados presentes na última quinta-feira, 22 de junho, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. O evento reuniu diretores, profissionais das mais importantes empresas e instituições financeiras do país e integrantes do segmento de crédito e cobrança e foi um sucesso.
Já na abertura, o presidente do Instituto Geoc e CEO da Intervalor, Luis Carlos Bento, deixou claro que o objetivo do evento era estabelecer um choque de realidade e impactar os players do segmento. “Alguns terão a oportunidade de ver e entender como o mercado está caminhando, enquanto outros já fazem parte deste processo. Vocês podem se surpreender com o estágio em que as coisas estão. Já passa da hora de nos movimentarmos e entendermos esta evolução de tecnologia e processos que este mercado está passando. O 7º Fórum de Inovação do IGeoc traz uma contribuição positiva para que cada um escolha de que forma deverão enfrentar as realidades que estão por vir”.
Formado em Radical Innovation e Social Data no MIT – Massachusetts Institute of Technology, Gil Giardelli abriu o evento com a palestra “E-Futuro? A Era Digital e a Inovação Radical”. Falou detransformação, de times trabalhando com times, desemprego tecnológico e do momento de inovação que o mundo vive. E provocou o público a fazer uma reflexão. “Qual o seu coeficiente de inovação?”.Segundo ele, temos que estar abertos porque vivemos a chamada 4ª Revolução Industrial. “Se a primeira foi trazer fuligem para os céus do mundo, na quarta, são novos empregos, novas possibilidades, novas audiências, tudo novo. Bem vindo a Inovação Radical”, constatou Giardelli.
No painel “Big Data: Onde Estamos e Seus Impactos”, o líder do Segmento Financeiro do Google Brasil, Guilhermo Bressane, falou sobre a aplicação dos conceitos de big data e machine learningno dia a dia dos negócios para torná-los mais eficientes. “Como extrair valores dos dados através do uso de machine learning e da inteligência artificial, para ter os processos automatizados e trazer ganhos incrementais de eficiência. O objetivo é colocar em outro patamar a gestão das companhias”, disse.
           
VELOCIDADE
“A dinâmica da transformação digital trará um impacto gigantesco e temos que estar minimamente preparados para encarar este desafio”, afirmou o presidente do Instituto Geoc, Luis Carlos Bento, logo no início do painel “Transformação Digital em Serviços Financeiros”, moderado por ele.
Para o Manager Director Latin America da Udacity (instituição de ensino com cursos on-line de Inteligência Artificial), Carlos Souza, “nos próximos anos, veremos muitos gigantes desaparecerem e muitos pequenos virarem gigantes”. Mesma opinião do Managing Director na Innercore e Diretor Presidente do Comitê de Fintech da ABStartups,  Bruno Diniz, que deu um conselho à plateia: “entenda a velocidade de transformação. De uma hora pra outra a sua indústria pode ser transformada e seu negócio acabar. A forma de fazer vai mudar e o concorrente pode surgir de todo lugar”, alertou.
E o primeiro passo, na opinião de todos os debatedores, é preparar os profissionais. “Oconhecimento é perecível, a cada 2 anos, precisa se renovar”, salientou Bento. Segundo o Head de Produto da Neo Way, Rodrigo Barcia, muitas empresas ainda não se deram conta de que “a educação formal não consegue atender a necessidade, porque não tem tempo de se reciclar nesta velocidade. A cada novo ciclo tecnológico precisa atualizar a mão de obra”. 
Também foi ponto comum entre os convidados que a máquina não substituirá o homem. Eles se completam. “O futuro provável não serão as máquinas fazem tudo e nós não fazendo nada. Nósfaremos coisas que não fazíamos antes, com o auxílio das máquinas”, acredita Carlos Souza. E neste contexto, a gestão de experiência de cliente é um diferencial, na opinião do diretor Comercial e Negócios da Banco Neon, Alan Chusid. “Precisamos tirar um tempo do dia para entender o cliente. Precisamos customizar o atendimento e não passar a sensação de que ele está conversando com umbot. Este é um desafio, como desenvolver soluções para ajudar o humano a programar o robô para dar a interpretação que o humano sabe dar”.
Chusid salientou ainda que a inovação, muitas vezes, morre por causa de burocracia. “Tentem quebrar o tradicionalismo, que muitas vezes é só uma questão de ego”. Rodrigo Barcia finalizou com mais uma sugestão: “Estimule a experimentação. O cara que está aberto a sair na frente vai levar vantagem. Se você esperar no que vai dar, alguém já vai ter se antecipado”.
 
FINTECHS, GESTÃO DE PESSOAS E MARKETING DIGITAL
Outros painéis trataram do “Impacto das Fintechs no Mercado Brasileiro e Global” (com Daniel Unger Ibri, CEO da Acelera Partners; Marcos Ramos, CEO e Founder da EasyCrédito; Melissa Felipe Gava, CEO e Founder da Mediação On-line; e Gustavo Paro, Executivo de Soluções e Desenvolvimento de Negócios para a Indústria de Serviços Financeiros e Seguradoras da Microsoft); da “Inovação em Desenvolvimento e Gestão de Pessoas” (com Luiz Carlos Martire, CEO e Founder da Placcar Performance e Gestão; Homaro Lima, CEO da LifeLike empresa do Cubo; mediados por Jair Lantaller, diretor da Novaquest); e do “Marketing Digital: Multicanal e o Neuromarketing – Comportamento do Consumidor na Web” (com Fatima A. Bana, especialista em Marketing Digital; Mitikazu Lisboa, CEO da Hive Media Digital; mediados por Flavio Rosseto, diretor da Rbrasil).
 
ENCERRAMENTO
O 7º Fórum de Inovação do Instituto GEOC terminou com uma palestra bastante provocativa do cientista chefe do Laboratório da IBM Research Division do Brasil, Fabio Gandour. Segundo ele, a sobrevivência das empresas de serviço depende do tratamento que é dado ao recebedor deste serviço. “O chatbot não pode tratar todos da mesma forma”, aconselhou.
Gandour fez um panorama sobre Inteligência Artificial e usou a curva Hype de Gartner, uma forma gráfica de representar a maturidade e a adoção de determinadas tecnologias, para explicar o momento ideal de investir em algo novo. “Em cada uma das fases a tecnologia tem um preço, desempenha um papel e pode exercer uma vantagem competitiva. Você precisa pensar bem para saber em que momento deve entrar. Se entrar em um determinado ponto, o preço estará alto, mas se entrar lá na frente, o preço já baixou, já ´comoditizou´, só que esta entrada não terá nenhuma vantagem porque todo mundo vai ter”, finalizou.

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