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Uma alternativa para concessão de crédito



O ano de 2012 foi escolhido pela Unesco como o Ano Internacional do Cooperativismo. “Ao fazê-lo, a entidade atesta a importância do segmento no desenvolvimento sustentável mundial e traz a oportunidade de difusão da filosofia cooperativista e de fixação da convicção de que o cooperativismo é a moeda do terceiro milênio”, afirma Carlos Augusto de Macedo Chiaraba, membro do Conselho de Administração e vice-presidente da Cecresp, Central das Cooperativas do Estado de São Paulo.

 

O cooperativismo de crédito é a sexta maior rede de atendimento do sistema financeiro do Brasil, com quase dois mil pontos de atendimento e mais de dois milhões de associados, apontam dados da Cecresp. No País, as cooperativas de crédito detêm pouco mais de 2% de participação no Sistema Financeiro Nacional, com crescimento de 35% ao ano. A meta é atingir 10% do crédito no Brasil até 2020.

 

Para o vice-presidente, a filosofia do cooperativismo está alinhada a busca de utopias também sonhadas pelos jovens. “Hoje os jovens se preocupam com o meio ambiente, com a sustentabilidade, com a qualidade de vida, solidariedade e justiça social, econômica e política, questões essas que fazem parte do universo cooperativista”, afirma Chiaraba. Porém, o vice-presidente salienta que não há ações de crédito específicas para determinado público, “procuramos atender de forma personalizada a todos os perfis e necessidades”, enfatiza.

 

Para precaver a inadimplências, as cooperativas apostam na conscientização da filosofia cooperativista e de uma política permanente de educação financeira no sentido da economia e do uso adequado do crédito. “A percepção é que a inadimplência nas cooperativas de crédito é mais baixa que em outras instituições financeiras por atuarmos com um grupo de pessoas mais conscientes e que na prática também são donos do negócio, recebendo inclusive, no final de cada ano fiscal, as sobras geradas no exercício, que são o equivalente aos lucros dos bancos”, ressalta e finaliza Chiaraba.

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