A aposta no diferencial dos clientes



Presente com escritório em São Paulo desde janeiro, a CDC Software anuncia três parceiros no Brasil para atuarem nos mercados de CRM e Enterprise Feedback Management. Enquanto a IN3 e a Campo de Negócios atuarão na região Sudeste, a Fluxus Automação irá representar a empresa no Nordeste. As parcerias fazem parte da estratégia de fortalecimento da operação brasileira, que visa fechar com pelo menos seis canais em 2011. A multinacional já atuava no mercado brasileiro desde 2000 com a STA Holding, porém decidiu montar uma base no Brasil para servir melhor os clientes por meio de um relacionamento mais próximo. “Essa aproximação é importante para o nosso trabalho, já que procuramos desenvolver soluções para diferentes demandas”, afirma Peter Yip, CEO da CDC, em entrevista exclusiva. Ele enxerga que as especificidades de cada país têm influência na maneira de fazer negócios e por isso visa oferecer plataformas adequadas e especializadas para cada cliente. “Não podemos fazer tudo por conta própria, precisamos criar uma solução particular para cada país e tipo de empresa”, completa.

O crescimento da economia brasileira também motivou a vinda da empresa. “É importante estarmos presente no Brasil por ser uma das economias emergentes, inclusive para atender alguns clientes globais que estão vindo para cá”, explica Yip. A chegada ao Brasil é acompanhada de um desejo de suprir as necessidades dos setores financeiro, automobilístico e de telecomunicações, de acordo com o CEO. Com cerca de 10 mil clientes em mais de 50 países e 35 escritórios no mundo, a CDC também oferece no mercado brasileiro soluções de ERP, Shop Floor Control e Supply Chain Management, entregues em modelos on-premise, Software as a Service (SaaS) e Cloud Computing. Os investimentos iniciais da empresa totalizam US$ 6 milhões e contemplam desde a concretização da vinda para o país até a construção de uma rede de canais e a aquisição de empresas, já em negociação. Yip aponta que a abertura do escritório deve dar retorno daqui a alguns anos, mas sua preocupação atual não é com o imediatismo da resposta ao investimento, mas com a satisfação do cliente.

Com isso, a estratégia de atuação compreende em trabalhar de maneira conjunta aos parceiros, tanto para geração de novos negócios, quanto na entrega dos negócios conquistados. No Brasil, a estratégia de parceiras é incisiva. “Vamos trabalhar sempre com canais, pois não é intenção da CDC Software atuar com venda direta. A estratégia é buscar a parceria com empresas sólidas, que queiram crescer seus negócios oferecendo soluções robustas”, afirma Oscar Pierre, presidente da CDC Software para América Latina. Sobre a estratégia comercial, Vanderlei Gaido, gerente de vendas e operações Brasil, diz que o foco é atacar mercados segmentados, de acordo com a solução a ser oferecida. “Para o Pivotal CRM, por exemplo, vamos direcionar as vendas para instituições financeiras, bancos, seguradoras, hospitais. Já para o SFC Factory, o foco será empresas com processos de manufatura defasados, que precisem de alta velocidade e/ou alta cadência no chão de fábrica”, explica.

 

 

Belltech quer faturar R$ 20 mi no Brasil

Empresa chegou ao País em 2010 e investirá R$ 6 milhões nos próximos quatro anos

A Belltech, companhia multinacional especializada em soluções de comunicação, chegou ao Brasil no final de 2010 e planeja investir R$ 6 milhões pelos próximos quatro anos para consolidar a entrada no mercado brasileiro. “Foi um movimento estratégico e bem sucedido. Além do interesse natural de investimento no Brasil pelo crescimento econômico, a vinda para o País consolidou o posicionamento regional da empresa na América Latina”, conta Alessandro Damásio, country manager da Belltech. A empresa prevê faturar cerca de R$ 20 milhões por ano em até cinco anos de operação. Nesse estágio a Belltech será o parceiro mais relevante de Avaya, emplacará a mesa financeira da BT no mercado e Damásio conta que já tem bons frutos atuando em outras áreas além de comunicações. “Mesmo sendo uma empresa jovem no Brasil e ainda desconhecida, nesse ano já devemos chegar a R$ 5 milhões”, afirma Damásio.

 

 

Empresa nova a vista

Presidente da Teleopti visita o Brasil em fase de prospecção de workforce

Mais um fornecedor de soluções para o mercado de callcenter inicia operação no Brasil, atraído pelo desempenho econômico. Trata-se da Teleopti, companhia européia de solução de gestão de pessoas. O responsável pela visita é justamente seu presidente para as Américas, Magnus Geverts. Na bagagem ele traz como argumento uma solução de primeira linha, fácil de implementar e já em português brasileiro – ela está traduzido em 25 idiomas e configurável para atender as regras e legislações de mais de 60 países. A rede de distribuição conta inclusive com parceiros líderes de mercado como Cisco, Huawei, Avaya e Microsoft e o compromisso, de acordo com o executivo, de um índice de 96% de satisfação do cliente, que ele aponta como o mais alto da indústria.

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