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Transformação social



Antes mesmo da criação da Lei 8.213 instituída em 1991, muitas empresas já tinham programas de incentivo para contratação de pessoas portadoras de deficiência. Após seu vigor, as empresas foram enquadradas em destinar 5% da cota das vagas para portadores de deficiência. Com a proposta de contribuir, principalmente, com a inserção do portador de necessidades especiais no mercado paulista de call center, o Sintelmark (Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos) dá andamento na parceria com a Rede Avape.

 

A entidade tem como missão promover as competências de pessoas com deficiência para proporcionar autonomia, segurança e dignidade no exercício da cidadania. “Sabemos que este público é capaz de realizar diversas atividades. Contudo, é preciso oferecer capacitação para que se tenha sucesso na função exercida. Estamos comprometidos a abrir oportunidades de emprego para efetivar essa importante transformação social”, esclarece Stan Braz, diretor presidente executivo do Sintelmark.

 

Quem aposta nessa inculsão é a Uranet. Em parceria com a AACD (Associação de Assistência à Criança), Avape (Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais) e AEB (Associação Evangélica Brasileira), a empresa criou o Projeto de Atendimento Especial, com o objetivo de incentivar a inserção do portador de necessidades especiais no mercado de trabalho. A ideia consiste na contração de portadores de deficiência para trabalhar em sistema home office. Ou seja, a empresa disponibiliza computador, sistema operacional e Internet. Depois da carga horária de seis horas cumprida, o colaborador tem livre acesso para usar o computador e Internet para estudos ou lazer.

 

Para Silvana Fraraccio, diretora de controladoria da Uranet, além de questões legais, a empresa tem consciência da responsabilidade social, por isso uniu as ideias em favor daqueles que muitas vezes não são vistos pelo mercado. “Para quem depende de uma cadeira de rodas, o processo de locomoção para trabalhar é exaustivo e desestimulante, esse profissional acaba desistindo dos objetivos”, declara.

 

A Tmkt ingressou nesse segmento com o Programa de Valorização da Diversidade Humana e já comemora resultados com pessoas beneficiadas pelo projeto. O objetivo da empresa é incluir no quadro de colaboradores portadores de deficiências intelectuais. Esse programa tem o apoio de instituições como a Apabex (Associação dos Pais Banespianos de Excepcionais), Sociedade Pestalozzi de São Paulo e Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho. Para Cida Carvalho, gerente de relações humanas da Tmkt, lidar com a deficiência intelectual é mais delicado que com a deficiência física, que já é mais comum o mercado de trabalho, pois requer mais cuidados no relacionamento com os envolvidos no programa.

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