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Henrique Striker, diretor de marketing para tintas decorativas da AkzoNobel Latam

CX e tecnologia inserem tintas decorativas como elemento de bem-estar

Diretor da AkzoNobel explica a entrega de valor em toda a cadeia envolvida na experiência do cliente nesse mercado

Fruto de uma longa jornada de fusões e aquisições, ao longo de nada menos que 231 anos, a holandesa AkzoNobel contempla, atualmente, uma configuração de marcas inovadoras com a aplicação de muita tecnologia para entregar valor ao cliente. Tendo como público-alvo os consumidores finais, os pintores profissionais, arquitetos, designers de interior e lojistas, a empresa chega a se utilizar de inteligência artificial para oferecer quase 2,8 mil cores e entregar produtos como “Coral Bem Estar”, cuja linha teve seu lançamento com a tinta-verniz antimosquito. Detalhando as transformações que beneficiaram a companhia dentro da maior atenção aos ambientes de moradia no mundo pós-pandêmico, Henrique Striker, diretor de marketing para tintas decorativas da AkzoNobel Latam (Coral, Coralit, Sparlack e Hammeritte), foi o convidado, hoje (09), na 754ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Sendo instigado, logo de início, a falar das mudanças de comportamento dos consumidores, Henrique confirmou que a maior atenção ao lar com aplicação de melhorias no ambiente em que se vive acabou favorecendo o setor. No seu entender muitos aspectos que antes não eram levados em consideração, tais como características dos produtos, seus benefícios adicionais, conceitos de sustentabilidade, etc., hoje faz parte do interesse do consumidor e de sua busca por um leque maior de informações sobre as tintas. A atual profusão desses dados em um ambiente de muita comunicação só faz aumentar o nível de conhecimento do cliente para realizar as escolhas, segundo o executivo, que aproveitou para falar sobre os impactos dessas mudanças no negócio.

“Na  AkzoNobel, fazemos, desde 2013, e de forma recorrente, estudos para entender qual o caminho percorrido pelo consumidor para chegar à compra e utilização de nossos produtos, o que chamamos de ‘jornada da decoração’. O que percebemos é que, entre o momento fortemente emocional de decisão de mudar a decoração, as cores das paredes, até a aplicação disso, na prática, havia sempre momentos de muitas dores e incertezas. O que nos levou a mudar o foco, antes muito mais concentrado no produto, nas características e qualidade das tintas, para aproveitar os grandes avanços da tecnologia e criar também ferramentas e soluções que amenizem os dilemas dos clientes nas decisões sobre as mudanças que estão planejando.”

Como estratégia de negócio, a empresa atua enxergando na tinta, seja para as famílias ou para o construtor civil, algo de uma enorme – e muitas vezes subestimada – relevância. Nessa linha, a AkzoNobel está voltada para agregar mais valor aos produtos, o que, assegurou o executivo, se materializa de duas maneiras: desenvolvendo o conceito de produto premium, para que a tinta seja encarada de fato como um elemento de decoração; e alimentar toda a cadeia de distribuição, junto aos parceiros, com uma visão de experiência diferenciada.

De acordo com Henrique, em ambas vertentes, o fator inovação é muito marcante, tanto para uma percepção cada vez maior do consumidor final sobre os valores acrescentados aos produtos, como para os incrementos dos serviços oferecidos em todo o ecossistema de negócio. “Quando pensamos em cliente aqui na empresa, temos consciência que nosso público-alvo é, no mesmo grau de importância, o consumidor final, o pintor profissional – sendo que este exerce uma influência significativa nas decisões de compra dentro deste segmento -, assim como os arquitetos e designers de interior, que ajudam a inserir a tinta como um elemento efetivo de decoração, além dos vendedores que atuam no varejo.”

Depois de explicar o quanto no Brasil, em relação à Europa, por exemplo, ainda é necessário se avançar no entendimento do consumidor sobre o uso das tintas para diferentes aplicações, não só em termos decorativos, mas também de durabilidade e segurança, o diretor falou das múltiplas possibilidade de inovações nos produtos, como a linha “Coral Bem Estar”, lançada no ano passado e tendo como primeira novidade a “antimosquito”. Surgindo como fruto de uma necessidade detectada junto ao consumidor, garantiu Henrique, trata-se de um verniz de aplicação pós-pintura e cuja característica é ser repelente a esses insetos, incluindo o transmissor da dengue. “Ou seja, queremos ir ampliando o portfólio de forma a entregar cada vez mais valor à cadeia como um todo em nosso ecossistema.”

Houve tempo para o diretor explicar de que forma a AkzoNobel se beneficia da presença global, podendo usufruir dos avanços bem-sucedidos em cada região como benchmark interno, assim como se dá a aplicação de tecnologia para definição das cores no que chamou se um “sistema tintométrico”. Ele contou ainda de que forma é feita e publicada, já há mais de duas décadas, a escolha da “cor do ano”, por meio de um sistema proprietário da companhia batizado de “collors futures”, sendo que a tendência para a cor da moda de 2024 será divulgada no próximo mês. Falou também sobre a jornada do pintor, a “Academia Coral”, a tecnologia para escolha ou combinações entre as quase 2,8 mil cores das tintas da empresa, entre muitos outros temas em resposta às questões levantadas pela audiência.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 753 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (10), recebendo Igor Morais, fundador e CEO da Kings Sneakers, que abordará o consumo de cultura urbana em forma de moda; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Geração Z: Eles chegaram… E agora, como atender suas expectativas?”, reunindo, Camila Nunes, diretora de marketing e Prime da Amazon Brasil, Luiz Menezes, fundador da Trope, Renata Brigatti Lange, head de marketing do Bob’s, e Antônio Nakad, cofundador e CMO da NG.Cash.

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