Somos todos consumidores!

Em tempos de crise, quem tem números positivos é vitrine. E o agronegócio tem uma safra cheia deles. Nesse sentido, o marketing no agronegócio talvez tenha algumas lições que sirvam para empresários de qualquer outro ramo.
Em primeiro lugar, a relação dos produtores rurais com as indústrias mudou muito nas últimas décadas – e continua mudando. Indo além da lógica oferta-demanda. Hoje, os fabricantes de qualquer insumo têm um papel fundamental em não apenas vender suas tecnologias, mas em também apoiar o desenvolvimento de toda a rede do agronegócio. E isso pode ocorrer tanto pela valorização dos empresários do campo como pela expansão dos negócios em mercados nunca antes explorados.
Assim, na prática, marketing não é apenas a construção de uma campanha de comunicação de marca, mas um conceito que passa por encontrar a solução para os problemas dos clientes. Ou seja, um papel cada vez maior de investigar quais são os novos problemas do “agronegócio moderno” e quais os caminhos para fazer esses clientes se transformarem cada vez mais em geradores de negócios. Olhando para esse ano, de cenário desafiador para o Brasil, há uma grande oportunidade para pensar em alternativas. E o que esse mercado está trazendo à tona é a força de quem soube investir em relacionamento com os clientes, conhecimento de mercado e tecnologia para fazer a diferença.
Na outra ponta, temos um perfil de cliente que está mais acostumado com oscilações de mercado. E, no fim das contas, eles têm sido verdadeiros mestres sobre como se reinventar diante de uma adversidade. Produzir o que o brasileiro come, veste e o combustível que ele usa para ir ao trabalho é um desafio exclusivo dos fortes. E essa jornada tem sido gratificante. Especialmente, porque um dos maiores prazeres é ter a satisfação que o que fazemos – e acredito que vem daí a nossa força – tem impacto positivo direto na vida das pessoas. Esse entendimento também é marketing e também é lucro: somos todos consumidores daquilo que ajudamos a florescer no campo.
Seja qual for o perfil desse agricultor, precisamos descobrir suas necessidades, criar uma experiência por meio de serviços e resultados sólidos. Tudo isso também é marketing. E, em um País onde a mudança já faz parte do nosso dia a dia, tudo isso também é muito urgente.
Renato Seraphim é diretor de marketing de clientes da Bayer CropScience.

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Somos todos consumidores

Autor: Renato Seraphim
Em tempos de crise, quem tem números positivos é vitrine. E o agronegócio tem uma safra cheia deles. Entender a relação que este setor tem com a qualidade, mesmo que o campo seja mais notado pela quantidade de fibras, alimento e energia renovável, é fundamental para qualquer empresa que quer se aproximar dos agricultores. Marketing no agronegócio talvez tenha algumas lições que sirvam para empresários de qualquer outro ramo. Em primeiro lugar, a relação dos produtores rurais com as indústrias mudou muito nas últimas décadas – e continua mudando. Indo além da lógica oferta-demanda. Hoje, os fabricantes de qualquer insumo têm um papel fundamental em não apenas vender suas tecnologias, mas em também apoiar o desenvolvimento de toda a rede do agronegócio. E isso pode ocorrer tanto pela valorização dos empresários do campo como pela expansão dos negócios em mercados nunca antes explorados. Sendo assim, podemos ajudar nossos clientes produtores de laranja a exportarem suco in natura ou as cooperativas a certificarem a soja oferecida à Ásia.
Na prática, marketing não é apenas a construção de uma campanha de comunicação de marca, mas é um conceito que passa por encontrar a solução para os problemas dos nossos clientes. Ou seja, temos um papel cada vez maior de investigar quais são os novos problemas do “agronegócio moderno” e quais os caminhos para fazer esses clientes se transformarem cada vez mais em geradores de negócios: empregos, renda, desenvolvimento humano e boas práticas de negócios. Este ano, de cenário desafiador para o Brasil, é uma grande oportunidade para pensar em alternativas que nos ajudem a crescer. Muitos de nós, especialmente em um setor aquecido como o agronegócio, esquecemo-nos de como é trabalhar no meio do turbilhão que surgem em uma crise. Mas o que o mercado está trazendo à tona, no fim das contas, é a força de quem soube investir em relacionamento com os clientes, conhecimento de mercado e tecnologia para fazer a diferença.
Na outra ponta, temos um perfil de cliente que está mais acostumado com oscilações de mercado. Especialmente com as mudanças constantes nos preços das commodities, a influência da natureza nos resultados econômicos e pelas diversas exigências ambientais, trabalhistas e de produção dos órgãos regulatórios. No fim das contas, nossos clientes, que estão de Norte a Sul do Brasil, têm sido verdadeiros mestres sobre como se reinventar diante de uma adversidade. Produzir o que o brasileiro come, veste e o combustível que ele usa para ir ao trabalho é um desafio exclusivo dos fortes. E essa jornada tem sido gratificante. Especialmente, porque um dos maiores prazeres é ter a satisfação que o que nós fazemos – e acredito que vem daí a nossa força – tem impacto positivo direto na vida das pessoas. Esse entendimento também é marketing e também é lucro: somos todos consumidores daquilo que ajudamos a florescer no campo.
Seja qual for o perfil deste agricultor, precisamos descobrir suas necessidades, criar uma experiência por meio de serviços e resultados sólidos. Tudo isso também é marketing. E, em um País onde a mudança já faz parte do nosso dia a dia, tudo isso também é muito urgente.
Renato Seraphim é diretor de marketing de clientes da Bayer CropScience

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