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A tecnologia no combate às fraudes



Adotar medidas preventivas contra fraudes deve ser uma constante nas empresas, sobretudo nas instituições financeiras e de crédito. A boa notícia é que, os passos para que tais empresas se previnam contra a ação de golpistas são inúmeros e vão desde uma verificação minuciosa dos documentos fornecidos pelo tomador de crédito, até a utilização de ferramentas de TI que possam ajudar a empresa a ter uma idéia do comportamento desse consumidor no mercado como um todo. No entanto, para que esses procedimentos funcionem de forma coesa, se faz necessária uma estrutura bem organizada e eficiente.  “Se a empresa não tem um processo bem maduro de concessão de crédito, pode achar que está com problema de inadimplência quando, na verdade, é fraude. Para minimizar essa problemática, a empresa precisa adotar mecanismos que consigam impedir as fraudes já na entrada, no início do processo, porque depois que o processo com fraude entra no sistema é difícil descobrir”, afirma Rodrigo Del Claro, diretor Comercial e de Marketing, da Crivo TransUnion, empresa  que desenvolve ferramentas na área de automação de análise de crédito, risco e fraude.


O gestor explica que, em muitos casos, os golpes só vão ser identificados pelas corporações, muito tempo depois de terem sido aplicados, o que atrapalha os resultados financeiros e reforça a importância da segurança nas negociações.  “Esse é um dos maiores problemas que as empresas enfrentam, principalmente com cartão de crédito e empréstimo consignado”, assegura.


Para que uma possível fraude seja identificada logo no início de uma negociação, Rodrigo enumera uma série de medidas a serem levadas em consideração pelas instituições financeiras:


– avaliação de funcionários, vendedores e demais profissionais envolvidos no processo;


– agregação de informações comportamentais externas do proponente, tais como os dados analíticos e scorings fornecidos pelos bureaus de crédito;


– inclusão de informações relacionadas ao ponto de venda ou dealer, seus registros de fraudes anteriores, incidência de vendedores envolvidos, índices históricos de inadimplência, irregularidades;


– análise de dados específicos relacionados à captura da proposta, como data, hora, dia da semana, dia do mês, tempo de captura, confronto com turno de vendedores, horários de pico de movimento;


– canal de venda originário da proposta: agência, loja física, venda presencial, venda online, por meio de call center, quiosques, promotoras de venda, feirões.


Além desses pontos importantes, o executivo reforça ainda que a utilização de informações individualizadas e confiáveis disponíveis na web, bem como o desenvolvimento de um processo inteligente de geração de perguntas pertinentes ao CPF/CNPJ do tomador de crédito, seja pessoa física ou jurídica, traz um diferencial competitivo em relação a iniciativas semelhantes de desenvolvimento de decisão aplicados ao problema de fraudes.


Segundo ele, todos esses mecanismos podem ser convergidos em um mesmo sistema operacional através da utilização de software especializado, por exemplo. “Trata-se de um software que tem acesso a 300 mil variáveis e consegue levantar os dados on-line e de forma precisa. Utilizado para coleta, processamento de informações, tomada de decisão e armazenamento de dados, permite a automatização das decisões de crédito, risco e fraude, o que gera economia de tempo e redução de custos”, conclui o diretor comercial e de marketing, da Crivo TransUnion, desenvolvedora de ferramentas na área de automação de análise de crédito, risco e fraude.

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