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Crédito restrito faz inadimplência recuar

O volume de registros de inadimplência no país recuou 4,44% no último mês de dezembro em relação ao mesmo período de 2012, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito, SPC Brasil. Trata-se da quarta queda consecutiva e da baixa mais acentuada desde o início da nova série histórica, calculada a partir de janeiro de 2012 pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, CNDL. Especialistas do SPC Brasil garantem que houve uma mudança na postura dos bancos e lojistas, que passaram a exigir mais garantias dos tomadores de financiamentos, fato que tem como consequência imediata a redução do risco de calotes. “O atual cenário é de um consumidor retraído para novas compras e forçado a adequar o próprio orçamento frente a um novo ambiente econômico”, explica o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.
Com variações brandas ao longo nos últimos meses, a inadimplência do consumidor encerrou o ano de 2013 com aumento médio de 2,33%, resultado que contrasta com o crescimento de 12,18% da inadimplência observado ao longo de 2012. “Para 2014, projetamos uma taxa de inadimplência semelhante a do ano passado, mas com viés de alta, uma vez que pela primeira vez em vários anos a perspectiva é de uma inversão no panorama positivo do mercado de trabalho”, afirma Pellizzaro Junior.
Reflexo de um resultado modesto do Natal e da alta de juros, o número de consultas ao banco de dados do SPC Brasil para vendas a prazo cresceu 2,90% em dezembro de 2013. O resultado foi pior do que o registrado em igual período de 2012, quando as vendas haviam crescido 5,37%. O número de cancelamento de registros, que reflete a recuperação de crédito no varejo e a quitação de dívidas em atraso, foi negativo em dezembro de 2013 e apresentou um recuo de 0,73% sobre o mesmo período de 2012.
Recuperação de crédito
O número de cancelamento de registros, que reflete a recuperação de crédito no varejo e a quitação de dívidas em atraso, foi negativo em dezembro de 2013 e apresentou um recuo de 0,73% sobre o mesmo período de 2012. Especialistas explicam que a queda do número de pendências regularizadas é reflexo da redução da base de comparação: como a inadimplência caiu em relação ao ano passado, o número de cancelamentos de dívidas também caiu. Isso porque, com um menor número de inadimplentes, também é menor o número de consumidores que buscam a regularização. Em relação a novembro, contudo, houve uma alta de 3,99% no volume total de consumidores que pagaram suas dívidas e voltaram a ter crédito no mercado. No acumulado do ano de 2013, o crescimento verificado foi de 1,72% frente a 2012.

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