O CRM tem que ser visto como uma estratégia, antes de ser classificado como uma ferramenta dentro da empresa. “No entanto, para que isso aconteça é necessário ter um projeto de qualidade da informação”, explica Arthur Guitarrari, gerente de novos negócios da Zipcode. De olho nisso, as empresas estão cada vez mais apostam em ações para aprimorar a gestão dos dados. A partir do tratamento e enriquecimento das informações se torna possível identificar sinais de duplicidade em cadastro feitos mais de uma vez nos sites, além de checar desorganização dos dados. “Com as informações adequadas em mãos é possível identificar o comportamento dos clientes e a partir daí desenvolver ações de marketing de relacionamento direcionadas”, explica.
A convergência dos diversos canais de comunicação também é um ponto essencial para atingir a qualidade de dados. De acordo com o gerente, depois que a empresa incorpora as necessidades de mudar o foco de produto para o do cliente, ela entende aintegração. “Captar informações em todos os canais de comunicação é extremamente importante para alcançar a visão única dos clientes”, conta.Guitarrari também reforça que as diferentes áreas precisam ter consciência de quais dados são relevantes para a companhia e da importância em cadastrar a informação correta. “No futuro as empresas vão perceber o quanto a coleta é essencial para insights e tomadas de decisões de diversas áreas. Hoje, algumas companhias ainda estão mais preocupadas com a venda do que com a qualidade de informação”, comenta.
O tratamento correto das informações também evita custos adicionais em ações de comunicação, como reenvio de mala direta. Além disso, manter um cliente satisfeito é mais rentável do que conquistar um novo, segundo Guitarrari. “Nos colocamos no papel do consumidor em seu dia a dia. Percebemos que quando as expectativas com determinada empresa não são atendidas, eles comentam com um colega e essa decepção é propagada para outras pessoas, ainda mais em tempos de redes sociais”, explica. Um dos impactos negativos é ter a marca associada a um erro no nome do cliente, ou mesmo uma cobrança indevida, exemplifica.
SAP foca solução para bancos
Service-to-Cash permite estabelecer precificação de produtos e serviços de forma dinâmica
A SAP lança, no Brasil, o Service-to-Cash (S2C) para o setor financeiro. A solução é orientada para que empresas possam gerenciar a precificação de forma dinâmica dos produtos e serviços. A ferramenta também permite, por meio da análise das características dos clientes, a criação de novos pacotes de serviços.”A chave é oferecer pacotes de serviços aos clientes com base na experiência que eles tiveram anteriormente”, diz Guilherme Bujes, diretor de vendas da SAP para o setor financeiro no Brasil.A solução consiste em três módulos: um motor de cálculo em tempo real baseado em tecnologia de árvore de decisão que permite definir os esquemas de preços; um módulo de faturamento de clientes com suporte para altos volumes; e o terceiro módulo, de crédito e cobrança em que as contas a receber e a pagar podem ser controladas e gerenciadas de forma centralizada.
Oracle aposta em academia como diferencial
Foco está na disseminação dos benefícios das soluções para tornar vendas mais consultivas
Para divulgar o conceito e os benefícios das soluções de Business Intelligence(BI), a Oracle do Brasil lança a Academia Oracle de BI. A iniciativa busca trazer mais integração e troca de experiências entre todos os integrantes do ecossistema da empresa. A empresa também pretende valorizar os clientes criando soluções cada vez mais aderentes e otimizadas.Na primeira etapa, a Academia de BI da Oracle selecionou 12 parceiros especializados em BI e EPM pelo Oracle PartnerNetworkSpecialized (OPNS), que participarão do treinamento e terão a responsabilidade de contribuir para a transmissão do conhecimento adquirido aos outros integrantes do ecossistema. “A academia vem assegurar a disseminação de conhecimento em benefício do mercado”, ressalta Cyro Diehl, presidente da Oracle do Brasil.