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Transformar é preciso

Em toda a história da Humanidade, nunca tivemos tantas informações disponíveis. Uma simples olhada em qualquer banca de jornal ou livraria já dá uma idéia rasa do que existe ao alcance da mão. Claro, além do manancial inesgotável que é a Internet. Como luzes, ao nosso redor, mandando avisos, é preciso observá-las com cautela; nem todas são de boa qualidade. Mas, certamente, uma boa parte delas pode nos indicar novos caminhos.
Não dá para insistir em trabalhar todos os dias do mesmo jeito, acreditando que os resultados mudarão pela sorte ou pela reza. Nada de enfrentar o mundo dos bits com firmas econômicas. Nem continuar sonhando com boas margens de lucros, apenas processando matérias-primas e transformando-as em produtos acabados. Acabou-se o tempo, também, em que se ganhava dinheiro só com prestação de serviços.
Estamos diante de um novo mundo, uma nova economia, onde as novas regras do jogo são outras. Os dançarinos parecem malucos para quem não conseguem escutar a música. E há muitos surdos por aí, apegados aos padrões da Era Industrial.
Repetem fórmulas do passado como se fosse o melhor modelo para o futuro. Remuneram os colaboradores da maneira tradicional. Exercem o mesmo estilo de liderança do tempo em que a busca da produtividade era a principal meta. Não conseguem ver nas novas idéias um recurso fundamental de geração de lucro.
Ambicionam uma meta impossível: o máximo de retorno com o mínimo de risco. Querem a normalidade, a regularidade, a estabilidade. Evitam a descontinuidade, a ousadia e as oportunidades. Por receio do desconhecido, mesmo quando o conhecido é a total ausência de perspectivas que leva a ficar reclamando da vida, do mercado, do governo, dos concorrentes…
Vale fazer um pequeno teste. Responda as perguntas e vá conferindo as respostas:
– Os seus produtos foram desenhados para serem iguais ou diferentes?
Quando os produtos são concebidos para serem iguais, resta a concorrência em preços. Pense em pacote de soluções para o seu cliente – os produtos são partes dessa solução.
– O que você pretende fazer pelos seus clientes dentro de três anos, que a sua empresa não é capaz de fazer atualmente?
Se você vive repetindo o passado, provavelmente não tem tempo para pensar em como resolverá o problema do seu cliente daqui a três anos. Se caso estiver preocupado com o futuro, pense que a solução do problema do seu cliente será resultado de uma dupla de sucesso: tecnologia e conhecimento.
– Seus funcionários estão empenhados em ajudar os clientes a resolver os seus problemas ou não correm riscos para manter os empregos?
A maneira como você lidera cria o tipo de funcionário que você merece. Conhecimento é algo que esta dentro das pessoas e só ficará disponível no ambiente de trabalho se as pessoas estiverem comprometidas com o negócio. Isso depende da qualidade da liderança.
– Sua estrutura organizacional está voltada para satisfazer o cliente ou mais orientada para o poder e controle?
Engana-se e se cansa demais quem pensa que controla alguém. Tentar exercer o controle só despende energia. Ninguém controla ninguém. As pessoas decidem trabalhar com eficácia por escolha própria. Você pode, no entanto, exercer influência sobre essa escolha. Dê o controle da sua empresa ao cliente!
– Se você fizesse uma sociedade com os seus clientes, o que mudaria na sua empresa? E precisa de uma sociedade para processar essas mudanças?
Mude, antes que o seu cliente troque de fornecedor. Mais do que mudar: TRANSFORME!
Roberto Adami Tranjan é consultor, educador e escritor. Autor do livro Metanóia pela Editora Gente.

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