Os hits do momento

Com tantas ferramentas disponíveis hoje em dia para aperfeiçoar a gestão de pessoas, fica difícil dizer aquela que vem trazendo mais resultados às empresas. No entanto, tem duas que estão chamando bastante a atenção do mercado, pela mudança que estão propondo: a gamificação e o social learning. “Sem dúvida que estamos falando dos ´hits´ do momento na área de RH. A gamificação traz o encanto dos games e da competição como atrativos para o envolvimento do treinando no seu processo de capacitação e desenvolvimento. Já o social learning traz as características das redes sociais para um compartilhamento e difusão de conhecimento com velocidade e escala nunca antes vistos”, explica Ricardo Infantozzi, game master da Centésimo.
Tanto que o especialista vê como fundamental investir nessas duas metodologias. “Afinal, vale mais investir em um colaborador com o risco de perdê-lo para o mercado do que ficar com uma pessoa incompetente com o risco de manter um funcionário que venha a trazer enormes prejuízos no relacionamento com os clientes”, comenta Infantozzi, acrescentando que tanto a gamificação, quanto o social learning, tem as suas vantagens e devem ser empregadas levando-se em conta o nível de maturidade da empresa e dos colaboradores para absorver todo seu potencial.
Quanto a gamificação, o executivo acredita que o mercado já absorveu o conceito e desmistificou o pré-conceito da infantilização do treinando no uso do game. “Isso é muito em função dos atrativos “casual games” que estão disponíveis nos smartphones e ganharam a preferência de um público etariamente bastante eclético.” Em relação ao Social Learning, o game master pontua que ainda está em seus primeiros passos, pois precisa vencer duas barreiras, a primeira imposta pelas áreas de TI e de compliance nos quesitos de segurança da informação e a segunda pela necessidade da existência de uma plataforma de e-learning de última geração que fuja da amarração do padrão Scorm.
Ele esclarece que, atualmente, todas essas ferramentas tornaram-se acessíveis para empresas de qualquer porte, já não são mais ferramentas de centenas de milhares de reais que estavam acessíveis a apenas poucas grandes corporações. Cabe ao RH das empresas, segundo Infantozzi, quebrar as barreiras para entender as possibilidades de aplicabilidade e de adaptação das plataformas atualmente utilizadas por elas, ou mesmo a substituição por plataformas mais modernas e de custo-benefício muito mais atrativo. “Metodologias andragógicas mais atrativas trazem rápido engajamento e resultados mensuráveis de grande impacto no resultado das organizações”, reforça.

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