Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo e Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul

Mais da metade do setor de consumo registra aumento de lucratividade

Pesquisa da KPMG aponta que expansão se deve a projetos de transformação digital nos últimos dois anos

Mais da metade (57%) dos executivos do setor de consumo e varejo, que participaram de uma pesquisa global realizada pela KPMG, disseram que foram registradas melhorias de lucratividade e desempenho nas empresas, a partir de projetos de transformação digital nos últimos dois anos. Já, da parte dos entrevistados que não notaram esse incremento, ele estava relacionado ao uso da plataforma de software low code e no code (baixo e sem código) com 43% das respostas e de realidades virtual e aumentada, com 41%. Estes dados fazem parte do estudo “KPMG Global Tech Report 2023: Consumer & Retail” realizado com 420 profissionais desse mercado em 16 países, incluindo o Brasil.

Os executivos também foram questionados sobre a performance dos investimentos em tecnologia quando as iniciativas de transformação digital foram implementadas em ações de engajamento do cliente e na produtividade dos funcionários. Nos dois casos, as perspectivas foram superadas, de acordo com 23% e 58% dos entrevistados, respectivamente. “O aumento da produtividade dos funcionários pode compensar qualquer queda na produção ocasionada pelas altas taxas de rotatividade de colaboradores do setor; isso pode gerar respostas mais rápidas às consultas dos clientes e eliminar atritos nas experiências dos consumidores”, diz o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa.

Por outro lado, o estudo alertou que apenas atualizar os recursos tecnológicos não é suficiente, mas é necessário um planejamento de transformação digital baseado em valores da empresa, caso contrário o resultado pode não ser satisfatório. “Em todo o setor de consumo e varejo, os profissionais têm lidado com plataformas cada vez mais complexas, menos integradas e com dados isolados de baixa qualidade. Esses pontos trazem desafios extraordinários para as diversas áreas que buscam uma visão mais clara para a criação de soluções com inovação viabilizadas por tecnologias disruptivas”, explica o sócio-líder de tecnologia, mídia e telecomunicações da KPMG no Brasil, Márcio Kanamaru.

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