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Qualidade de crédito sofre leve queda



O Indicador Serasa Experian da Qualidade de Crédito do Consumidor registrou recuo de 0,3% no segundo trimestre de 2010, atingindo o valor de 80,3. A Serasa avalia o índice numa escala de 0 a 100, sendo que quanto maior, melhor a qualidade de crédito, portanto menor é a probabilidade de inadimplência, caso este consumidor venha a requerer crédito.

 

Na análise regional, verifica-se que as regiões Sul e Sudeste são as únicas a se situarem acima da média nacional (80,3), em termos de qualidade de crédito dos seus consumidores, registrando as marcas de 85,0 e 80,4, respectivamente. Em seguida temos o Nordeste, com 79,0, praticamente empatado com o Centro-Oeste (78,6). E, por fim, aparece a Região Norte com 76,5.

 

Comparativamente ao trimestre anterior (primeiro trimestre de 2010), as regiões economicamente menos desenvolvidas do país – Norte e Nordeste – registraram as maiores quedas na qualidade de crédito dos consumidores: -1,9% e -1,2%, repesctivamente. A região Centro-Oeste manteve a sua qualidade de crédito inalterada, e as regiões mais ricas – Sul e Sudeste – exibiram elevações (0,2% e 0,5%, respectivamente) na qualidade de crédito dos seus consumidores durante o segundo trimestre de 2010.

 

Por faixa de renda, a classe que ganha até R$ 500 por mês é a que possui o menor índice de qualidade de crédito (75,7). No outro extremo, a classe acima de R$ 10 mil registra o melhor indicador, 94,0, seguida pela classe de renda de R$ 5 mil a 10 mil (92,9). Assim, a qualidade de crédito do consumidor tende a ser positivamente correlacionada com a sua renda.

 

Na classificação por rendimento mensal, o maior recuo na qualidade de crédito durante o segundo trimestre de 2010 foi observado nos consumidores que ganham até R$ 500,00 por mês (queda de 3,0%). Também foram observadas quedas trimestrais na qualidade de crédito dos consumidores dos extratos superiores de rendimento mensal: entre R$ 2.000 a R$ 5.000 (-2,4%), entre R$ 5.000 e R$ 10.000 (-0,8%) e mais de R$ 10.000 (-0,2%). Somente os consumidores que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês e entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês acusaram elevação de suas qualidades de crédito no segundo trimestre de 2010: altas de 1,2% e 1,6%, respectivamente.

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