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Oito tendências para capitalizar em 2008



Uma das minhas mais importantes fontes de referência é o site www.trendwatching.com. Como o próprio nome diz, esse pessoal “vigia” as tendências que estão surgindo. Com pertinência e, às vezes, com bastante humor, eles dão dicas preciosas de quem está colocando a cabeça para fora no mundo do marketing.

Todo final de ano, eles se dão ao luxo de serem ainda mais futurologistas, e escolhem as oito tendências que, acreditam, irão emplacar no ano seguinte. Acabaram de publicar aquelas que acreditam que vão bombar em 2008. Eu pretendo reportá-las com um pouco mais de profundidade no meu blog da ClienteSA, http://blogclientesa.clientesa.com.br/marketingderelacionamento. Neste artigo, vou fazer uma espécie de trailer. Quem achar interessante é só dar um pulo no blog e pegar mais detalhes. Ou escrever para mim. Meu endereço está lá embaixo, no rodapé do artigo.

1. Status Spheres – grosso modo, Esferas de Status. Eles definem assim o fenômeno de mistura de estilos de vida, atividades e comportamentos adotada por consumidores que procuram por reconhecimento por parte de grupos e cenas. E identificam uma Esfera Tradicional (consumidores que ainda buscam status comprando mais ou coisas mais caras, e que continua dando as cartas em muitos espaços), uma Esfera de Transição (consumidores sempre em busca de novas experiências), uma Esfera Online (consumidores voltados para o que os conecta com quem, uma espécie de status 2.0), uma Ecoesfera (consumidores preocupados com o futuro do planeta e coisas assim), uma Esfera Doadora (consumidores envolvidos com filantropia) e uma Esfera Participativa (consumidores, principalmente jovens, que têm que estar antenados, sendo parte de algo). O portal pede que os leitores sugiram suas própria Esferas de Status. O meu blog está disponível para isso. Comentem lá.

2. Premiumization – isto é, a tendência a criar versões premium de tudo que é produto. Dá a impressão que é o resultado de um certo “desespero por status”, pois há as coisas mais improváveis sendo “upgradeadas”. Água mineral, por exemplo. A Palace, edição limitada da Evian, chega a custar 20 dólares a garrafa. Caro? Não, se comparar com a BlingH20, que é oferecida pelo dobro. E a Tasmanian Rain, que não sei o preço, é feita com água de chuva!

3. Snack Culture – que seria uma Esfera de Transição (ver acima) bombada. É tendência claramente identificada em consumidores que buscam cada vez mais a gratificação instantânea. E há cada vez mais produtos e serviços de caráter temporário ou transitivo (ver mais detalhes no blog).

4. Online Oxygen – isto é, o fato de cada vez mais gente precisar estar on-line, como precisa de oxigênio para respirar (sinto informar que sou um desses netaddicts). E há cada vez mais “razões” para isso. Entre as mais recentes, o Joost e a promessa do Android, do Google.

5. Eco-Iconic – o movimento que partiu do eco-feio, passando pelo eco-chic até chegar aos “produtos e services eco-amigáveis que apresentam design e atitude corajosas, dando aos seus proprietários eco-conscientes uma visibilidade positiva”. Já há automóveis assim, como, por exemplo, o Clarity da Honda. E edifícios, como o Bahrain World Trade Center.

6. Brand Butlers. Em vez do bombardeio das campanhas publicitárias tradicionais, há um movimento de “servir” o consumidor. (A bem da verdade, esse movimento começou no século passado, em ações de marketing de relacionamento.)

7. MIY/Make It Yourself. É um enfoque educacional, de usar a web principalmente para ensinar coisas aos consumidores, envolvendo-os com a marca. Eu já abordei esta tendência em artigos anteriores.

8. Crowd Mining. Está em curso um movimento de “co-fazer” as coisas em um modelo de massas. Co-criar, co-fundar, co-comprar, co-gerenciar qualquer coisa juntamente com uma multidão de sócios. Através do site Sellaband, por exemplo, fãs podem patrocinar novas bandas. E o MyFootballClub, criado em maio de 2007, acabou de anunciar que comprou o controle do Ebbsfleet United FC, um pequeno time inglês. E há os exemplos do Zopa e do Prospeer, bancos que funcionam no sistema P2P (mais detalhes no blog).
Até a próxima.

Fernando Guimarães é diretor de criação da Escala/Synapsys, além de consultor de marketing e comunicação e especialista em marketing de relacionamento. Email: [email protected]

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