Um time redondo

Um por todos e todos por um objetivo em comum. Assim deve ser a gestão moderna dos colaboradores. Com a mudança de perfil dos profissionais, bem como do próprio mercado, cada vez mais é preciso trabalhar a colaboração e o diálogo aberto. E isso passa pelo alinhamento das metas e dos objetivos da empresa com os funcionários, compartilhando a visão de futuro. Só dessa forma todos estarão envolvidos efetivamente para garantir o sucesso da estratégia corporativa. “Se buscamos resultados, precisamos envolver todos os níveis hierárquicos da organização para que os colaboradores tenham a visão do impacto de suas entregas na conquista dos objetivos esperados”, afirma Marcia Pollard, diretora executiva da Oi – BT Call Center.
Ela explica que esse envolvimento produz senso de pertencimento, fazendo o colaborador se sentir reconhecido e com isso motivado a contribuir para os resultados da empresa. “Ele consegue entender o valor do seu trabalho e o peso para o cumprimento das metas da organização, isso traz recompensas para a empresa e também para ele.”
Dentro disso, a superintendente de desenvolvimento humano e psicóloga da Call, Kelly Cortes, pontua que há o aumento assertivo no atendimento às metas definidas, por meio de um desempenho eficiente da equipe, a partir do sentimento de pertencimento e motivação, por não serem apenas executores, mas parte integrante do resultado final. “Além de termos funcionários comprometidos, a empresa ainda economiza tempo de execução, tem uma melhora significativa no desempenho da equipe e, consequentemente, nos resultados, como maior índice de retenção de talentos e menor turnover, taxa de absenteísmo reduzida, clima organizacional saudável com pessoas que sabem o que fazem, o porquê fazem e a que resultado chegarão”, pontua.
Por outro lado, a falta de alinhamento inevitavelmente irá gerar prejuízo para os dois lados, de acordo com Regina Nogueira é coach, consultora empresarial e fundadora da Regina Nogueira Coaching e Consultoria. “O clima da empresa e o astral da equipe serão comprometidos e os resultados menos promissores. Para o profissional o prejuízo torna-se pessoal com falta de motivação e infelicidade.” Segundo a executiva, investir na relação colaborador/empresa é tão importante quanto desenvolver um produto, cumprir prazos ou conquistar novos clientes, afinal, o funcionário é peça fundamental para que a engrenagem (empresa) funcione perfeitamente.
Apesar de toda essa importância, Edilson Menezes, treinador comportamental, conta que o mercado brasileiro ainda está engatinhando nesse ponto. Ele vê, hoje, três cenários. No primeiro, estão as multinacionais com a cultura de resultados estruturada. Liderança e liderados são treinados desde a contratação para absorverem as metas e os objetivos corporativos. “Em seu primeiro dia, já se tornam cientes dos caminhos que a empresa almeja. Ali, eles têm a oportunidade de discordar, caso os objetivos pessoais estejam em outra rota. Se aceitam, é porque sentem que podem ser mutuamente úteis.” No segundo cenário, estão as grandes empresas 100% brasileiras. De acordo com o treinador, essas ainda são mais incipientes na cultura preventiva do alinhamento. “Contratam visando apenas o custo inicial”, explica. O terceiro cenário é composto por pequenas e médias empresas. “Evidentemente, há uma pequena fatia de exceções, mas a maioria ainda procura meios de inserir metas e objetivos na marra, inclusive com ações punitivas para pessoas e equipes”, detalha.
No entanto, Jaques Grinberg Costa, coach de vendas e palestrante, acredita que, com o mercado exigente e o momento de crise, ou as empresas mudam ou podem desaparecer. “Em um mundo globalizado onde os produtos estão com diferenciais cada vez menos nítidos, as empresas precisam inovar. Sem o apoio do seu time é difícil potencializar o crescimento. É importante lembrar que o momento certo para mudar é antes que seja preciso mudar”, finaliza. Para o especialista, os colaboradores precisam estar alinhados com o pensamento dos gestores, sabendo as informações estratégicas da empresa. “Se queremos colaboradores que tenham iniciativa, criativos e inovadores, eles precisam saber e acompanhar as metas e objetivos da empresa. Inclusive participar na definição de ambos, para acompanhar e sugerir caminhos alternativos para alcançá-los”, pondera.
Menezes pontua que poucas ações deixam os funcionários tão felizes quanto a preocupação verdadeira com os seus objetivos de vida. Quando eles sentem que a empresa genuinamente quer saber seus anseios, se tornam desejosos de realizar os anseios dessa. “O ser humano não pode ser tratado somente como número, mas a empresa depende de números para sobreviver e estes somente serão alcançados se o alinhamento de metas e objetivos for pauta constante nas discussões do cotidiano.” Quando o alinhamento ocorre, funcionários se sentem também proprietários da empresa. “Ofereço, pois, um desafio. Faça o antes e depois: tire uma foto da pessoa trabalhando sem alinhamento dessa importante bússola. Alinhe as metas e objetivos da empresa com os pessoais. Um mês depois, tire outra foto da mesma pessoa. Você verá que parece outra”, acrescenta o especialista.

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Um time redondo?

Um por todos e todos por um objetivo em comum. Assim deve ser a gestão moderna dos colaboradores. Com a mudança de perfil dos profissionais, bem como do próprio mercado, cada vez mais é preciso trabalhar a colaboração e o diálogo aberto. E isso passa pelo alinhamento das metas e dos objetivos da empresa com os funcionários, compartilhando a visão de futuro. Só dessa forma todos estarão envolvidos efetivamente para garantir o sucesso da estratégia corporativa. “Se buscamos resultados, precisamos envolver todos os níveis hierárquicos da organização para que os colaboradores tenham a visão do impacto de suas entregas na conquista dos objetivos esperados”, afirma Marcia Pollard, diretora executiva da Oi – BT Call Center.
Ela explica que esse envolvimento produz senso de pertencimento, fazendo o colaborador se sentir reconhecido e com isso motivado a contribuir para os resultados da empresa. “Ele consegue entender o valor do seu trabalho e o peso para o cumprimento das metas da organização, isso traz recompensas para a empresa e também para ele.”
Dentro disso, a superintendente de desenvolvimento humano e psicóloga da Call, Kelly Cortes, pontua que há o aumento assertivo no atendimento às metas definidas, por meio de um desempenho eficiente da equipe, a partir do sentimento de pertencimento e motivação, por não serem apenas executores, mas parte integrante do resultado final. “Além de termos funcionários comprometidos, a empresa ainda economiza tempo de execução, tem uma melhora significativa no desempenho da equipe e consequentemente nos resultados, como maior índice de retenção de talentos e menor turnover, taxa de absenteísmo reduzida, clima organizacional saudável com pessoas que sabem o que fazem, o porquê fazem e a que resultado chegarão”, pontua.
Por outro lado, a falta de alinhamento entre o profissional e a empresa inevitavelmente irá gerar prejuízo para os dois lados, de acordo com Regina Nogueira é coach, consultora empresarial e fundadora da Regina Nogueira Coaching e Consultoria. “O clima da empresa e o astral da equipe serão comprometidos e os resultados menos promissores. Para o profissional o prejuízo torna-se pessoal com falta de motivação e infelicidade.” Segundo a executiva, investir na relação colaborador/empresa é tão importante quanto desenvolver um produto, cumprir prazos ou conquistar novos clientes, afinal, o funcionário é peça fundamental para que a engrenagem (empresa) funcione perfeitamente.
Apesar de toda essa importância, ao olhar para o mercado, Menezes conta que ainda estamos engatinhando nesse ponto. Ele vê, hoje, três cenários no mercado. No primeiro, estão as empresas multinacionais com a cultura de resultados estruturada. Liderança e liderados são treinados desde a contratação para absorverem as metas e os objetivos corporativos. “Em seu primeiro dia, já se tornam cientes dos caminhos que a empresa almeja. Ali, eles têm a oportunidade de discordar, caso os objetivos pessoais estejam em outra rota. Se aceitam, é porque sentem que podem ser mutuamente úteis.” No segundo cenário, estão as grandes empresas 100% brasileiras. De acordo com o treinador, essas ainda são mais incipientes na cultura preventiva do alinhamento. “Contratam visando apenas o custo inicial”, explica. O terceiro cenário é composto por pequenas e médias empresas. “Evidentemente, há uma pequena fatia de exceções, mas a maioria desse perfil ainda procura meios de inserir metas e objetivos na marra, inclusive com ações punitivas para pessoas e equipes descumpridoras do estabelecido”, detalha.
No entanto, Jaques Grinberg Costa, coach de vendas e palestrante, acredita que, com o mercado exigente e o momento de crise, ou as empresas mudam ou podem desaparecer. “Em um mundo globalizado onde os produtos estão com diferenciais cada vez menos nítidos, as empresas precisam inovar. Sem o apoio do seu time é difícil potencializar o crescimento. É importante lembrar que o momento certo para mudar é antes que seja preciso mudar”, finaliza. Para o especialista, os colaboradores precisam estar alinhados com o pensamento dos gestores, sabendo as informações estratégicas da empresa. “Se queremos colaboradores que tenham iniciativa, criativos e inovadores, eles precisam saber e acompanhar as metas e objetivos da empresa. Inclusive participar na definição de ambos, para acompanhar e sugerir caminhos alternativos para alcançá-los”, pondera.
E para você, qual a importância de alinhar as metas da empresa com os colaboradores? Dê a sua opinião na enquete do portal Callcenter.inf.br.

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