Oque os olhos não vêem, o coração e o bolso também sentem! Sem qualquer pretensão, esta frase quebra todos os paradigmas que caracterizam os inúmeros congressos que circundam no mercado brasileiro e mundial de eventos em telecom e suas convergências.
Não estarmos presentes em congressos e/ou eventos, que tratam da natureza dos negócios da telecom e especificamente do setor do contact center, sem nenhuma dúvida, será no mínimo uma administração gerencial que foge aos princípios da busca de diferenciais competitivos que agregam valor aos processos dos nossos negócios, das organizações e dos nossos clientes, além de uma decisão profissional que vem exatamente na contra-mão da carreira de qualquer executivo, que busca na sua educação continuada os valores marcantes da importância do networking e inovação.
Com o crescimento e amadurecimento do nosso mercado, a participação em congressos e/ou eventos passou a ser uma necessidade fundamental para as empresas. Agregar expertise independe de participações da companhia em exposições ou de seus executivos em congressos como congressistas, palestrantes ou chairman.
É preciso ser objetivo, com as participações tendo total sinergia com as áreas da companhia, embora esta participação torne-se não tão bem compreendida pelas demais unidades, departamentos e até pelos dirigentes e empresários. O resultado dos congressos deverá ter uma síntese a ser apresentada pelos participantes aos profissionais indispensáveis à operação e que nem sempre conseguem se deslocar. Para tanto, as empresas organizadoras de congressos e eventos devem ter toda a infra-estrutura de informações preparadas para atender essa necessidade com possíveis relatórios, estatísticas etc, que possam apoiar os trabalhos.
Em resumo… o congresso e evento deve ser da empresa que expõe e/ou participa como expositora, congressista ou visitante. Nos últimos anos que presto consultoria na área de tecnologia e especificamente em contact center e/ou CRM ouvi, de vários clientes e fornecedores, conceitos e muitos mitos sobre a grande razão para a sua participação em congressos e/ou eventos de tecnologia e negócios:
Minha empresa é muito pequena e estar em destaque em exposições é muito caro e o retorno pequeno.
Prefiro fazer uma propaganda em uma única revista, e tudo dará certo!
Terceirizei tudo o que é de marketing e eventos, hoje trabalhamos bem focado em nosso negócio.
Temos apenas um estagiário que responde pela nossa área de marketing e/ou comunicações, e não temos tempo para muita coisa. Evento é para quem tem tamanho.
Nosso diretor tem um excelente relacionamento, não terá mais tempo para ampliar já existente em novos eventos.
Sem dúvida existe uma série, e grande, de desculpas e afirmativas quando nos convidam para um evento setorial. Mas, vamos analisar alguns números que podem ajudar na decisão. Em 2004, mais de 16% dos visitantes da Telexpo procuraram por soluções de Call Center. O maior per fil de visitantes e congressitas eram presidentes, vice-presidentes, diretores e superintendentes com o marco acima dos 29% de participação.
Inovação também não poderá ser o argumento. Entre as inovações para a Telexpo 2005 está a realização da versão brasileira do International Contact Center Management, o ICCM, o mais importante evento internacional do setor voltado para empresas e usuários de produtos e serviços de contact center, customer care, gerenciamento de equipes de atendimento e de ferramentas de performances e produtividade de call centers. É o primeiro evento com uma visão do todo, seja de apresentação de técnicas de gestão de pessoal, mercado e informação, até a tecnologia voltada ao processo, além de produtos e serviços para infra-estrutura. O fato adicional, e nunca menos importante, é se transformar em espelho para as companhias brasileiras no inevitável cenário de globalização.
Bem, estamos falando de oportunidade única para as companhias conhecerem e avaliarem produtos e soluções que certamente aumentam a lucratividade e eficiência, usando o relacionamento com clientes. Lembra-se da frase: “o que os olhos não vêem, o coração e o bolso sentem”! Pode ser o passo fundamental para agregar expertise, ética e contribuir de forma séria para um mercado que se profissionaliza a passos largos e quer refletir toda essa evolução ao mundo, espraiando seus negócios.
Onófrio Notarnicola Filho é diretor Executivo da Associação dos Alunos e ex-Alunos dos MBAs da USP, consultor setorial para Contact Center da Telexpo 2005 (Advanstar), professor da Universidade Paulista (Unip) e diretor da PanData.
Entre o coração e o bolso
Onófrio Notarnicola Filho
O que os olhos não vêem, o coração e o bolso também sentem! Sem qualquer pretensão, esta frase quebra todos os paradigmas que caracterizam os inúmeros congressos que circundam no mercado brasileiro e mundial de eventos em telecom e suas convergências.
Não estarmos presentes em congressos e/ou eventos, que tratam da natureza dos negócios da telecom e especificamente do setor do contact center, sem nenhuma dúvida, será no mínimo uma administração gerencial que foge aos princípios da busca de diferenciais competitivos que agregam valor aos processos dos nossos negócios, das organizações e dos nossos clientes, além de uma decisão profissional que vem exatamente na contra-mão da carreira de qualquer executivo, que busca na sua educação continuada os valores marcantes da importância do networking e inovação.
Com o crescimento e amadurecimento do nosso mercado, a participação em congressos e/ou eventos passou a ser uma necessidade fundamental para as empresas. Agregar expertise independe de participações da companhia em exposições ou de seus executivos em congressos como congressistas, palestrantes ou chairman.
É preciso ser objetivo, com as participações tendo total sinergia com as áreas da companhia, embora esta participação torne-se não tão bem compreendida pelas demais unidades, departamentos e até pelos dirigentes e empresários. O resultado dos congressos deverá ter uma síntese a ser apresentada pelos participantes aos profissionais indispensáveis à operação e que nem sempre conseguem se deslocar. Para tanto, as empresas organizadoras de congressos e eventos devem ter toda a infra-estrutura de informações preparadas para atender essa necessidade com possíveis relatórios, estatísticas etc, que possam apoiar os trabalhos.
Em resumo… o congresso e evento deve ser da empresa que expõe e/ou participa como expositora, congressista ou visitante. Nos últimos anos que presto consultoria na área de tecnologia e especificamente em contact center e/ou CRM ouvi, de vários clientes e fornecedores, conceitos e muitos mitos sobre a grande razão para a sua participação em congressos e/ou eventos de tecnologia e negócios:
– Minha empresa é muito pequena e estar em destaque em exposições é muito caro e o retorno pequeno.
– Prefiro fazer uma propaganda em uma única revista, e tudo dará certo!
– Terceirizei tudo o que é de marketing e eventos, hoje trabalhamos bem focado em nosso negócio.
– Temos apenas um estagiário que responde pela nossa área de marketing e/ou comunicações, e não temos tempo para muita coisa.Evento é para quem tem tamanho.
– Nosso diretor tem um excelente relacionamento, não terá mais tempo para ampliar o já existente em novos eventos.
Sem dúvida existe uma série, e grande, de desculpas e afirmativas quando nos convidam para um evento setorial. Mas, vamos analisar alguns números que podem ajudar na decisão. Em 2004, mais de 16% dos visitantes da Telexpo procuraram por soluções de call center. O maior perfil de visitantes e congressitas eram presidentes, vice-presidentres, diretores e superintendentes com o marco acima dos 29% de participação.
Inovação também não poderá ser o argumento. Entre as inovações para a Telexpo 2005 está a realização da versão brasileira do International Contact Center Management, o ICCM, o mais importante evento internacional do setor voltado para empresas e usuários de produtos e serviços de contact center, customer care, gerenciamento de equipes de atendimento e de ferramentas de performances e produtividade de call centers. É o primeiro evento com uma visão do todo, seja de apresentação de técnicas de gestão de pessoal, mercado e informação, até a tecnologia voltada ao processo, além de produtos e serviços para infra-estrutura. O fato adicional, e nunca menos importante, é se transformar em espelho para as companhias brasileiras no inevitável cenário de globalização.
Bem, estamos falando de oportunidade única para as companhias conhecerem e avaliarem produtos e soluções que certamente aumentam a lucratividade e eficiência, usando o relacionamento com clientes. Lembra-se da frase: “o que os olhos não vêem, o coração e o bolso sentem”! Pode ser o passo fundamental para agregar expertise, ética e contribuir de forma séria para um mercado que se profissionaliza a passos largos e quer refletir toda essa evolução ao mundo, espraiando seus negócios.
Onófrio Notarnicola Filho é consultor setorial para Contact Center da Telexpo 2005 (Advanstar), diretor executivo da Associação dos Alunos dos MBAs da USP e professor da Universidade Paulista (Unip).