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Cresce adoção do on-line na mobilidade urbana

Entre os meses de outubro de 2020 e do ano passado, cerca de 80% dos brasileiros usaram serviços digitais de mobilidade urbana para evitar o contágio da Covid. É o que aponta a pesquisa “Consumo On-line no Brasil”, realizada pela Edelman, agência global de comunicação, a pedido do PayPal. Além disso, mais de 62% dos entrevistados afirmaram preferir usar serviços de mobilidade e transporte em vez do próprio carro, inclusive por já confiarem que esses meios de locomoção sejam devidamente higienizados e desinfetados. 

O estudo delineou o cenário da rotina de gastos diários on-line de brasileiros e brasileiras em verticais como entrega de comida, mercado e farmácia, serviços de mobilidade e combustível, streamings e games. Foram ouvidas 1.000 pessoas, compradoras digitais, com idades entre 18 e 55 anos, moradoras de todas as regiões do país, abrangendo as diferentes classes sociais.

A sondagem identificou que 88% dos respondentes pretendem manter os hábitos de pagar on-line por mobilidade urbana mesmo com o retorno a uma vida ‘normal’ pós-pandemia, De acordo com a pesquisa, 78,3% dos entrevistados afirmam que seus pagamentos on-line ou via aplicativos por meios de transporte aumentaram durante a pandemia. Antes de a crise sanitária começar, em março de 2020, cerca de 48% dos brasileiros pagavam online por transporte diariamente ou semanalmente. Já durante os 20 meses de pandemia que se seguiram, esse índice ultrapassou os 56%. E os entrevistados pelo estudo do PayPal acreditam que esse cenário não deve sofrer alterações no pós-pandemia. E cerca de 88,3% dos respondentes dizem conseguir acompanhar melhor suas despesas de mobilidade urbana quando pagam online ou via apps

Meios de pagamento
Os cartões de crédito são o principal canal de pagamento de serviços de mobilidade urbana (71,4%), seja entre homens e mulheres seja por faixa etária. Em seguida vêm os cartões de débito (57,1%), o Pix (34,7%), as carteiras digitais (31,6%) e o dinheiro em espécie (14,4%). Segundo o estudo, quem usa carteiras digitais para pagar por mobilidade urbana tende a fazer isso com mais frequência. Nesta vertical, homens e pessoas entre 45 e 55 anos lideram o ranking. Enquanto 79% dizem que o pagamento por serviços de mobilidade urbana já fazem parte do dia a dia.

Saúde e segurança
Dos pesquisados, 65,4% se mostraram preocupados com a segurança dos pagamentos online/via aplicativo quando pedem carro ou compram passagens – índice que cai para menos de 41% quando a compra é realizada via carteira digital. Enquanto 80,5% preferem usar meios de transporte individuais por razões de saúde/para evitar o contágio. E 64,7% acreditam que os meios de transporte coletivos ou compartilhados são devidamente desinfetados.

Boa experiência e futuro
De acordo com o levantamento, 91% gostam da experiência de pagar on-line por serviços de mobilidade urbana. 88,3% pretendem continuar a pagar online por mobilidade urbana quando a pandemia acabar. Diferentemente do que se pode imaginar, a maioria dos pesquisados afirma que esse tipo de pagamento facilita o controle das despesas. A pesquisa destaca também que brasileiros e brasileiras têm a intenção de incluir, nos próximos cinco anos, ainda mais produtos e serviços em seu cotidiano de compras online ou via app – como água e luz, entretenimento e educação. Entre as tecnologias mais citadas neste futuro próximo estão as carteiras digitais e os QR Codes.  

Dados por verticais
A sondagem revela ainda que a maioria dos brasileiros e das brasileiras compra e paga on-line sempre que pode (84,5%), considera essa forma de pagamento fácil (98,3%), gosta da experiência (98,8%), acha que ela permite um maior controle de despesas (89,9%), se considera especialista na arte de comprar via internet (68,2%) e costuma planejar suas compras online (87,6%).

A pesquisa foi dividida em verticais, para melhor entender o cotidiano de compras online dos brasileiros. Em primeiro lugar na lista ficou “Alimentos e restaurantes”, com 87,9% dos entrevistados afirmando fazer compras online desse tipo; “Supermercados e farmácias” aparecem em segundo, com 72% de aderência; seguidos por “Entretenimento” (64,6%); “Transporte e mobilidade urbana”, com 56,2%; “Combustível” (34,3%); e “Games online”, com 31,4%.O dados completos da pesquisa “Consumo Online no Brasil” estão disponíveis aqui. E os dados da vertical de delivery de comida podem ser conferidos aqui.

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