O glamour da marca, a exclusividade dos produtos e o atendimento personalizado vinculados ao desejo de consumo são algumas das motivações de compra no mercado de luxo. O cliente deste segmento quer conforto, bem-estar e exige tratamento diferenciado que traduza suas expectativas. É no que aposta as marcas Tiffany e Cristian Dior. Para fidelizar o cliente, as duas marcas vão além de jóias, perfumes, acessórios e roupas. “Fazemos questão de que o cliente saia da loja não só com o produto, mas com a certeza de ter feito a compra certa”, comenta Rosângela Lyra, diretora da Cristian Dior.Para Patricia Assui, gerente geral da Tiffany no Brasil, prezar a relação com o cliente e não tentar vender tudo de uma vez, também é uma das partes mais importantes do negócio. “O vendedor desse mercado deve ter conhecimento aprofundado sobre o que vende. O atendimento na Tiffany é feito com muito treinamento, dedicação, educação, exclusividade e discrição. Nossos profissionais de vendas sabem que os clientes são pessoas ocupadas, e que contam com o nosso conhecimento para ajudá-los a escolher sua jóia”, diz Patricia.
Outro foco é a competitividade. Atualmente muito mais empresas estão entrando no mercado de luxo. Para Rosângela, da Dior, isso fará com que cada vez mais as empresas tentem se superar buscando novidades para agradar o cliente. Já Patricia acha que a reputação sólida da marca e os padrões altíssimos são fatores de extrema relevância que não se adquire da noite para o dia. “Ter mais empresas no mercado não se traduz em maior competição direta para marcas estabelecidas como a Tiffany”, completa.
Sobre o perfil do consumidor de luxo no Brasil, Patricia explica que sempre que possível, a Tiffany traz peças para o País que são mais adequadas aos clientes brasileiros. “Além das peças desenhadas pelo nosso staff de designers, a joalheria também trabalha com designers exclusivos. Isto aumenta o nosso leque de produtos e nossos clientes sempre vão encontrar o que procuram”, explica.
