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O Poder de uma Marca
O Poder de uma Marca
Neste mês saiu uma pesquisa realizada por uma empresa de mercado que dá como CORINTHIANS (ou seria “CURINTIÁ”) a marca mais valiosa no Brasil, atingindo o valor de R$ 1 bilhão, batendo até a marca FLAMENGO em valor; apesar de esta ser a maior torcida do Brasil. Depois de ler a notícia fiquei pensando, O PORQUÊ de um valor tão alto para uma marca ligada ao Futebol. Apesar de estarmos falando em “negócios” existem fatores ligados ao emocional que fazem a diferença.
Vamos imaginar um jogo CORINTHIANS x BARCELONA, como seriam as frases para promoção deste evento?
1. O TOSTÃO (CURINTIÁ) contra o BILHÃO (BARÇA)
2. Os Pobres e sofridos (CURINTIÁ) x os Ricos e famosos (BARÇA)
Que garoto em sã consciência e sem a interferência dos pais, quando perguntado sobre qual time torce vai dizer BARCELONA e mesmo sobre influência dos pais diz que seu “segundo time” é o BARCELONA? Acredito que 7 em casa 10. Mesmo em se tratando de garotos brasileiros.
Faz bem ao ego pertencer ao time de torcedores de um time que não perde e só ganha. Esta marca usa o poder da Força para capturar novos torcedores / consumidores. Quando mais vitórias mais dinheiro em caixa.
Suas conquistas são sempre “sofridas” com muitas dificuldades, 1×0 é goleada, regulamentos sempre debaixo do braço; muito choro, desespero (até na cor = roxo – funerária)
Esta é a característica desta marca e é muito bem trabalhada por que gere esta conta. E com isso o poder financeiro só tende a crescer e fortalecê-las ainda mais.
Ao ler este artigo começou a doer o seu peito, formigar o braço e uma sensação de mal estar esta tomando conta de você, a cada linha esta ficando mais forte.
As empresas em crescimento e valorizadas no mercado já sabem o caminho: EMOCIONAL
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O Poder de uma marca
Neste mês saiu uma pesquisa de mercado que dá como Corinthians a marca mais valiosa no Brasil, atingindo o valor de R$ 1 bilhão, batendo até a marca Flamengo, em valor – apesar de esta ser a maior torcida do Brasil. Depois de ler, fiquei pensando no porquê de um valor tão alto para uma marca ligada ao futebol, e, cheguei à conclusão de que um dos fatores é o envolvimento emocional. Apesar de estar falando em negócios, existem fatores ligados ao emocional que fazem a diferença.
Vamos imaginar um jogo Corinthians x Barcelona. Como seriam as frases para promoção deste evento?
1. O Tostão (Curintiá) contra o Bilhão (Barça)
2. Os Pobres e sofridos (Curintiá) x os Ricos e famosos (Barça)
Começando com os espanhóis campeões do mundo em 2011, um time que tem na sua força, seu maior trunfo, ganhando tudo que disputa (ou quase tudo) e capaz de deixar em frangalhos os nervos de qualquer time e torcedor adversário quando tem de enfrentá-lo – uma verdadeira “máquina de fazer novos torcedores”. Você não leu errado, afinal, estamos falando de negócios.
Que garoto em sã consciência e sem a interferência dos pais, quando perguntado sobre qual time torce vai dizer Barcelona e mesmo sobre influência dos pais diz que seu “segundo time” é o Barcelona? Acredito que sete em cada dez – mesmo em se tratando de garotos brasileiros.
Faz bem ao ego pertencer ao grupo de torcedores de um time que não perde e só ganha. Esta marca usa o poder da força para capturar novos torcedores/ consumidores – quanto mais vitórias mais dinheiro em caixa.
Voltando ao Brasil e ao Corinthians, este número é altamente influenciado pela quantidade de torcedores e não pelo valor dos itens comercializados, ganha por escala e não por valor dos produtos – quanto mais consumidores, maior o valor da marca.
Esta marca tem um apelo emocional fortíssimo, não vinculado a força como no Barcelona, mas por ser um “time do povão”, determinado a lutar contra barreiras sociais e econômicas. Isto faz com que a cada dia muitos consumidores da marca comprem sua camiseta, ou qualquer outro item, querem demonstrar que pertencem a esta nação de “guerreiros sofredores”. Esta é a característica da marca.
Tudo hoje em dia é um negócio, não importa se pequeno, médio, grande ou gigantesco. E, como em qualquer ramo a fidelização e as decisões de compra são em 70% dos casos emocionais. Isso mesmo, quem toma a decisão não é o nosso cérebro, mas sim o nosso coração. As empresas em crescimento e valorizadas no mercado já sabem o caminho: EMOCIONAL. Pense nisso!
O case da Harley Davidson que explica a paixão pela marca também é bem bacana… mas a informação de que 70 das compras são emocionais me surpreendeu. Abraço!