O poder de uma marca

Autora: Elaine Póvoas
O sucesso das empresas passa cada vez mais pela reputação que a marca tem no mercado. Elas oferecem produtos e serviços de qualidade, mas o que as diferenciam é justamente o modo como constroem a imagem e como se relacionam com o mercado e com seus clientes. Esse reconhecimento tem a ver com os propósitos que a empresa definiu para sua existência.
O poder da marca se traduz no quanto ela é conhecida e reconhecida. Uma empresa precisa ter identidade própria e conseguir se comunicar com seu público-alvo. Esse diálogo, compromisso e responsabilidade devem ter frequência e consistência para que a marca esteja na mente do público-alvo.
Alguns componentes fomentam ainda mais o valor da marca, como, por exemplo, criar ações inovadoras de relacionamento e experiência para seus clientes, entregar produtos ou serviços com qualidade resolvida, qualificar tecnicamente e de forma sistemática seus colaboradores e estar muito atualizada para trabalhar como trust advisor de seus clientes. É importante ser lembrado por clientes e parceiros e, mais ainda, qual o nível de contribuição que sua empresa pode oferecer.
As empresas podem aumentar seu poder de marca com ações bem simples, como campanhas de marketing, atuação em rede social ou divulgação de casos de sucesso. O objetivo é se tornar tão parceira de seu cliente que ele aceite ser uma referência sua para o mercado. No entanto, qualquer que seja a iniciativa, ela deve ser executada com excelência, seguindo processos e metodologia, necessariamente ter métrica e mensuração de resultados obtidos. Com isso você saberá se deve repeti-la ou não.
Administrar a imagem de uma empresa é algo desafiador, pois muitos dos funcionários estão de alguma forma em contato com o cliente e são responsáveis por manter a impressão criada e, quando possível, melhorá-la ainda mais. Temos diversos “momentos da verdade” no relacionamento com o cliente, e quando algo não ocorre da forma prevista, fatalmente, a imagem da empresa será prejudicada. Esse impacto negativo pode estar relacionado ao atendimento, à comunicação estabelecida ou à qualidade dos produtos ou serviços prestados, e poderá ser maior ou menor dependendo da expectativa ou percepção do cliente. É sempre a opinião dele que faz a diferença no fim do dia.
Com isso em mente, é importante ressaltar que construir uma marca e consolidá-la no mercado leva tempo, mas, como a história demonstra, basta apenas um erro para destruir o que levou décadas para ser consolidado. Principalmente na era das redes sociais, é necessário que as empresas cada vez mais cuidem de sua imagem para continuar prosperando em um mercado competitivo.
Elaine Póvoas é diretora de alianças e marketing na Service IT.

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O Poder de uma Marca



O Poder de uma Marca


Neste mês saiu uma pesquisa realizada por uma empresa de mercado que dá como CORINTHIANS (ou seria “CURINTIÁ”) a marca mais valiosa no Brasil, atingindo o valor de R$ 1 bilhão, batendo até a marca FLAMENGO em valor; apesar de esta ser a maior torcida do Brasil. Depois de ler a notícia fiquei pensando, O PORQUÊ de um valor tão alto para uma marca ligada ao Futebol. Apesar de estarmos falando em “negócios” existem fatores ligados ao emocional que fazem a diferença.


Vamos imaginar um jogo CORINTHIANS x BARCELONA, como seriam as frases para promoção deste evento?


1.       O TOSTÃO (CURINTIÁ) contra o BILHÃO (BARÇA)


2.       Os Pobres e sofridos (CURINTIÁ) x os Ricos e famosos (BARÇA)



Começando com os espanhóis campeões do mundo em 2011, um time que tem na sua força seu maior trunfo, ganhando tudo que disputa (ou quase tudo) e capaz de deixar em frangalhos os nervos de qualquer time e torcedor adversário quando tem que enfrentá-lo. Uma verdadeira “maquina de fazer novos torcedores“; você não leu errado, estamos falando de negócios afinal.

Que garoto em sã consciência e sem a interferência dos pais, quando perguntado sobre qual time torce vai dizer BARCELONA e mesmo sobre influência dos pais diz que seu “segundo time” é o BARCELONA? Acredito que 7 em casa 10. Mesmo em se tratando de garotos brasileiros.


Faz bem ao ego pertencer ao time de torcedores de um time que não perde e só ganha. Esta marca usa o poder da Força para capturar novos torcedores / consumidores. Quando mais vitórias mais dinheiro em caixa.


Voltando ao Brasil e as nossas marcas poderosas – CORINTHIANS – este número é altamente influenciado pelo número de torcedores e não pelo valor dos itens comercializados, ganha por escala e não por valor dos produtos. Quanto mais consumidores, maior o valor da marca.


Esta marca tem um apelo emocional fortíssimo, não vinculado a força como no BARCELONA, mas pelo sofrimento, pela determinação, pela luta contra barreiras sociais e econômicas; pelo fato de serem trabalhadas como “populares” ou como dizem “time do povão”. Isto faz com que a cada dia muitos consumidores da marca comprem sua camiseta, ou qualquer outro item, querem demonstrar que pertencem a esta nação de guerreiros sofredores“.

Suas conquistas são sempre “sofridas” com muitas dificuldades, 1×0 é goleada, regulamentos sempre debaixo do braço; muito choro, desespero (até na cor = roxo – funerária)


Esta é a característica desta marca e é muito bem trabalhada por que gere esta conta. E com isso o poder financeiro só tende a crescer e fortalecê-las ainda mais.


 Caro amigo tudo hoje em dia é um negócio, não importa se pequeno, médio, grande ou gigantesco. E como em qualquer negócio a fidelização e as decisões de compra são em 70% dos casos EMOCIONAIS; isto mesmo, quem toma a decisão não é o nosso cérebro, mas sim o nosso coração. Quer um exemplo?


Ao ler este artigo começou a doer o seu peito, formigar o braço e uma sensação de mal estar esta tomando conta de você, a cada linha esta ficando mais forte.


O que você faz? Chama um taxi ou uma ambulância para levá-lo ao Hospital?

Manda ir para o Hospital Einstein ou pode ser para o PS mais perto?

Chamar o Zerbini ou pode ser atendido pelo plantonista?

Porque o espanto?

Quem vai decidir é o seu coração, mesmo o cérebro te dizendo que a segunda opção é mais barata e que não vai de causar um outro enfarte na hora de pagar a conta.

As empresas em crescimento e valorizadas no mercado já sabem o caminho: EMOCIONAL


Aproveitando a deixa deste artigo, um recado aos amigos curintianos

Vocês podem não ser Nextel, mas Bem Vindos ao Clube dos Campeões da Libertadores!

Dá-lhe Porco!

0 comentário em “O Poder de uma Marca”

  1. O case da Harley Davidson que explica a paixão pela marca também é bem bacana… mas a informação de que 70 das compras são emocionais me surpreendeu. Abraço!

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O Poder de uma marca



Neste mês saiu uma pesquisa de mercado que dá como Corinthians a marca mais valiosa no Brasil, atingindo o valor de R$ 1 bilhão, batendo até a marca Flamengo, em valor – apesar de esta ser a maior torcida do Brasil. Depois de ler, fiquei pensando no porquê de um valor tão alto para uma marca ligada ao futebol, e, cheguei à conclusão de que um dos fatores é o envolvimento emocional. Apesar de estar falando em negócios, existem fatores ligados ao emocional que fazem a diferença.


Vamos imaginar um jogo Corinthians x Barcelona. Como seriam as frases para promoção deste evento?


1. O Tostão (Curintiá) contra o Bilhão (Barça)
2. Os Pobres e sofridos (Curintiá) x os Ricos e famosos (Barça)


Começando com os espanhóis campeões do mundo em 2011, um time que tem na sua força, seu maior trunfo, ganhando tudo que disputa (ou quase tudo) e capaz de deixar em frangalhos os nervos de qualquer time e torcedor adversário quando tem de enfrentá-lo – uma verdadeira “máquina de fazer novos torcedores”. Você não leu errado, afinal, estamos falando de negócios.


Que garoto em sã consciência e sem a interferência dos pais, quando perguntado sobre qual time torce vai dizer Barcelona e mesmo sobre influência dos pais diz que seu “segundo time” é o Barcelona? Acredito que sete em cada dez – mesmo em se tratando de garotos brasileiros.


Faz bem ao ego pertencer ao grupo de torcedores de um time que não perde e só ganha. Esta marca usa o poder da força para capturar novos torcedores/ consumidores – quanto mais vitórias mais dinheiro em caixa.


Voltando ao Brasil e ao Corinthians, este número é altamente influenciado pela quantidade de torcedores e não pelo valor dos itens comercializados, ganha por escala e não por valor dos produtos – quanto mais consumidores, maior o valor da marca.


Esta marca tem um apelo emocional fortíssimo, não vinculado a força como no Barcelona, mas por ser um “time do povão”, determinado a lutar contra barreiras sociais e econômicas. Isto faz com que a cada dia muitos consumidores da marca comprem sua camiseta, ou qualquer outro item, querem demonstrar que pertencem a esta nação de “guerreiros sofredores”. Esta é a característica da marca.


Tudo hoje em dia é um negócio, não importa se pequeno, médio, grande ou gigantesco. E, como em qualquer ramo a fidelização e as decisões de compra são em 70% dos casos emocionais. Isso mesmo, quem toma a decisão não é o nosso cérebro, mas sim o nosso coração.  As empresas em crescimento e valorizadas no mercado já sabem o caminho: EMOCIONAL. Pense nisso!

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