Cerca de 73% das empresas têm política formal (padronização de bolsa auxílio e benefícios) para a administração de estagiários, segundo a Pesquisa de Estagiários e Trainees 2012, realizada pelo Hay Group. Em relação ao estudo do ano anterior, os valores de bolsa auxílio cresceram em média 7%, o que demonstra o aquecimento de mercado e a necessidade de reter jovens talentos. A maioria das empresas (74%) revisa os valores anualmente, utilizando como critério principal o mercado.
Apesar de restrita a algumas organizações, a prática de incluir no pacote de remuneração 13º salário e participação em programas de remuneração variável vem crescendo ao longo dos últimos dois anos. Em benefícios, a prevalência é para seguro de vida, assistência médica, refeição e assistência odontológica. Quando o assunto é efetivação, 86% das empresas respondentes disseram que ela pode ocorrer antes do término do contrato, estando diretamente ligada à disponibilidade de vaga e ao bom desempenho dos jovens.
No caso dos trainees, os cursos prioritários são Engenharia e Administração e Economia. A maioria aceita candidatos que concluíram a graduação em no máximo dois anos e em 76% dos casos candidatos internos podem participar do programa de seleção. A formação e orientação dos trainees são realizadas pelos gestores em 60% dos casos e os treinamentos corporativos continuam sendo os principais meios utilizados para capacitar os jovens talentos (68%). A preocupação com uma melhor formação e treinamento dos jovens fez crescer em 3% a existência de um módulo internacional durante o programa em relação ao estudo anterior, sendo realizado por 23% do painel.
Nos programas de trainees a taxa de efetivação é maior que a ocorrida nos de estágios, com aproveitamento médio de 73%. O fator comportamental é o de maior peso na avaliação dos jovens seguido por resultados de projetos, metas específicas e conhecimentos técnicos.
