Unificar as comunicações, apesar das vantagens, é tarefa difícil de ser realizada, tanto em nível corporativo como individual. Um estudo recente da IDC – Fixed-Mobile Convergence – constata que a convergência tecnológica nas telecomunicações ainda está atrelada a alguns fatores para viabilizar a tão sonhada produtividade. Segundo Vinicius Caetano, analista de telecomunicações da IDC, pesquisas recentes da consultoria mostram que a maioria das empresas espera ter ganhos de no mínimo 20% em produtividade com as comunicações unificadas.
Atualmente, as soluções ofertadas pelas operadoras para viabilizar a convergência, tanto para o usuário corporativo, como o residencial, concentram-se basicamente em bluetooth, que viabiliza a comunicação entre os aparelhos e uma base plugada na rede fixa, o Wi-Fi, onde o serviço de telefonia pode sair por VoIP, e o PABX IP, que já vem com a tecnologia integrada para viabilizar a ligação fixo-móvel, e que, na opinião do analista, deverá crescer mais.
Para incrementar a introdução dessas soluções, a IDC recomenda que as operadoras associem a convergência fixo-móvel com a produtividade, fornecendo soluções que realizem a integração. E, para o usuário, a orientação é para estudar as opções existentes no mercado, escolhendo a que mais se adequa às suas necessidades.
“O mercado brasileiro apresenta, atualmente, um maior índice de penetração da telefonia móvel do que fixa. Assim, a convergência constitui-se em uma das maneiras de desafogar a rede móvel, fazendo com que parte dos dados possa trafegar pela rede fixa legada. Com isso, é possível baratear o serviço ao usuário, mantendo a qualidade, afinal convergência nada mais é do que permitir que o aparelho móvel possa utilizar as redes fixa e móvel, de acordo com a disponibilidade do momento e a um custo mais baixo”, conclui Caetano.